O foco do aparelho é o mercado corporativo. Por isso, ele oferece algumas funções que passam despercebidas pelo usuário comum: faz criptografia de dados, traz antivírus já instalado e tem aplicativos de produtividade, como editor de texto e um outro que possibilita a impressão de documentos via Wi-Fi.
Porém, nem o processador Nvidia Tegra 2 de 1 GHz ou a memória de 1 Gbyte parecem dar conta de tanta gordura. Nos testes da reportagem, ele demorou 45 segundos para ligar, bastante para quem quer apenas navegar pela rede.
Outra razão para o ThinkPad ter mais jeitão de ferramenta de trabalho do que instrumento de diversão é o seu sistema operacional -ele roda o Android 3.1. Isso significa que existe pouco conteúdo dedicado no Android Market, um problema que acomete todos os tablets com o sistema do Google.
Apesar de esforços de algumas produtoras de games, como a Gameloft e a EA, são poucos os títulos disponíveis. Mas se você se contentar apenas com "Angry Birds" e aplicativos para leitura, como o Kindle da Amazon, pode nem perceber isso.
O que certamente vai se fazer notar no ThinkPad são suas medidas. Com peso de 713,5 g na versão Wi-Fi e 1,45 cm de espessura, ele consegue ser mais pesado e grosso que o iPad original, lançado em janeiro de 2010. O tablet original da Apple na versão Wi-Fi pesava 680 g e tinha espessura de 1,34 cm.
Passar muito tempo com ele nas mãos é desconfortável, mas, por focar no mundo corporativo, a Lenovo talvez tenha optado por um hardware mais parrudo.
Um dos maiores atrativos do ThinkPad são as opções de conexão. Ele tem entrada USB 2.0 (a mesma de notebooks) -algo raro no mundo dos tablets. Ele também conta com entrada Micro USB, espaço para leitura de cartão SD, SDHC e MMC e saída Micro HDMI.
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