Em seu discurso na comissão Leveson, que investiga os padrões éticos da imprensa no Reino Unido, Allan assegurou que os usuários da rede exercem "uma vigilância da vizinhança", a qual é capaz de exercer uma proteção contra os "atos maliciosos", que, geralmente, são acompanhados por falsas identidades.
Placa na sede do Facebook, na Califórnia; usuários da rede exercem "vigilância da vizinhança", disse diretor |
"Temos uma equipe de segurança que está constantemente buscando as pessoas que tenta sabotar o sistema. As pessoas que têm um comportamento malicioso usam uma identidade falsa", advertiu.
"Concluímos que a melhor proteção da nossa rede é a própria comunidade de usuários, já que temos um sistema de 'vigilância da vizinhança' com 800 milhões de pessoas", acrescentou. Allan também indicou que no Facebook existem cláusulas específicas sobre assédio, pornografia, violência e agressões verbais.
A comissão, presidida pelo juiz Brian Leveson, foi instituída pelo governo britânico em julho de 2011 após os escândalos das escutas telefônicas praticadas por jornalistas para obter exclusivas, o que provocou o fechamento do tablóide "News of the World".
Após examinar os padrões éticos da imprensa e a possível necessidade de um novo sistema regulador, Leveson vai averiguar as práticas ilegais, como as escutas, após o término da investigação policial que foi iniciada.
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