O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), classificou como "lamentável" o fato de um grupo de hackers ter divulgado supostos dados pessoais seus e da presidente Dilma Rousseff.
"O caso mostra o quanto é necessário investir em tecnologia para poder blindar o mundo virtual."
Kassab, no entanto, disse não se preocupar com a divulgação de seus dados por seu um homem público, e prestou sua solidariedade a Dilma.
Ele não descartou uma possível medida judicial contra o grupo. "Posso entrar na Justiça não por causa do sigilo, mas para que essas pessoas saibam que terão que responder perante os tribunais."
O prefeito disse ainda não se preocupar com o site da prefeitura, que, segundo ele, é "seguro".
O grupo de hackers LulzSecBrazil postou em sua conta no Twitter um link para um arquivo com supostos dados de Dilma e Kassab.
O LulzSecBrazil é o braço brasileiro do grupo coletivo internacional Lulz Security, que vem ganhando notoriedade por ataques recentes aos servidores da CIA (agência de inteligência americana), do FBI (polícia federal americana), do serviço público de saúde britânico, o NHS, da empresa Sony e das TV americanas Fox e PBS.
Nesta quarta-feira, o LulzSecBrazil foi responsabilizado por ataques que deixaram fora do ar os sites da Presidência do Brasil, da Receita Federal e da Petrobras.
O arquivo com os dados de Dilma e Kassab trazem informações como números do CPF e do PIS, data de nascimento, telefones, signo, nome da mãe (no caso do prefeito) e e-mails pessoais (também só no caso de Kassab).
Muitas dessas informações são públicas e constam, por exemplo, da prestação de contas dos mandatários durante as campanhas eleitorais.
As informações relativas a Dilma a vinculam à Petrobras, o que poderia sugerir que as informações foram coletadas quando ela fazia parte do Conselho de Administração da empresa, do qual saiu no início do ano passado, antes do lançamento de sua campanha à Presidência.
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