Em breve, o celular deve assumir um papel completamente novo,
substituindo todos os cartões de crédito. Embora a tecnologia exista, a
receita com as taxas abre disputa entre grandes empresas e a adoção em
larga escala é adiada em razão do impasse.
Redes de pagamento, como Visa e MasterCard, e bancos querem continuar
recebendo tarifas pagas pelos comerciantes. Chamam de intrusas empresas
como PayPal, Google, Apple e operadoras de telefonia móvel, que desejam
receber por conta do controle sobre celulares.
Varejistas terão de instalar terminais que aceitem pagamentos realizados
com celulares. Já defensores dos direitos do consumidor dizem estar
preocupados com tarifas mais elevadas.
No caso dos pagamentos com celulares, continua incerto de que maneira os
participantes todos serão pagos, ou se os seus custos serão
transferidos total ou parcialmente aos consumidores.
As operadoras de telefonia móvel podem exigir que as administradoras de cartões de crédito lhes paguem uma espécie de aluguel.
Bancos e emissores de cartões de crédito, de sua parte, encontraram uma
maneira de evitar trabalhar com as operadoras de telefonia móvel, ao
menos por ora.
Bank of America, Wells Fargo, U.S. Bancorp e JPMorgan Chase, com a Visa,
testam sistemas para celulares que ofereceriam acesso a alguns de seus
cartões de crédito ou débito. O método não requer a cooperação das
operadoras de telefonia móvel.
A Visa informou que seus parceiros bancários poderiam começar a adotar
sistemas de pagamentos para celulares no segundo semestre.
Apple e Google já desenvolveram sistemas de pagamento, e o Google
Checkout está em operação, ainda que seja menos popular. Os dois
sistemas poderiam ser convertidos para uso em pagamentos com celulares.
Mas as duas empresas precisariam de acesso aos chips de segurança dos celulares e a terminais de comerciantes.
Nessa batalha, conseguir a cooperação dos varejistas é importante para
que os sistemas de pagamento com celulares sejam implementados em larga
escala.
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