Cerca de 40 sites sul-coreanos, entre eles o da casa presidencial, de agências governamentais e instituições financeiras, foram afetados nesta sexta-feira por um ataque virtual que tinha o objetivo de bloquear o acesso a essas páginas.
Sites como o do ministério das Relações Exteriores sul-coreano e o do banco Kookmin, o maior do país, foram atacados às 10h da hora local (22h de quinta-feira no horário de Brasília) com uma técnica muito usada por criminosos virtuais, o chamado DDoS (ataque de negação de serviço), segundo a empresa sul-coreana de segurança na internet AhnLab.
Apesar disso, não houve relatos de danos imediatos nas páginas ou nos servidores que as administram, de acordo com fontes da casa presidencial sul-coreana.
Espera-se que no fim da tarde haja novos ataques, programados para tirar as páginas do ar após pedidos de acesso em massa.
A comissão de comunicações da Coreia do Sul elevou o nível de alerta na internet após o ataque, que também tinha como alvos as páginas do ministério da Defesa, da assembleia nacional e das forças armadas dos Estados Unidos na Coreia.
A tentativa de tirar os sites sul-coreanos do ar tem características similares aos produzidos em junho, que tiveram origem na China, e aos de julho de 2009, que podem ter sido patrocinados pela Coreia do Norte.
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