Agora que o Estado de Illinois, nos Estados Unidos, aprovou uma lei para
coletar impostos de produtos comprados pela internet, outros Estados
norte-americanos e grandes varejistas estão observando o impacto em
outras partes do país.
"Parece estar havendo uma onda de taxações de uma só vez. Uma razão para
isso é que muitas mudanças têm acontecido na legislação no país",
afirmou a diretora-executiva da Performance Marketing Association, grupo
que representa vendedores online e afiliados, Rebecca Madigan.
"Grandes varejistas estão colocando muito dinheiro nisso e estimulando a
situação por meio de temores, incertezas e dúvidas", afirmou.
Madigan se referia ao tipo de varejista que controla grandes cadeias e
atua por meio de lojas físicas, e afirmou que leis tributárias
beneficiam injustamente quem vende pela internet.
A Suprema Corte dos EUA definiu que uma empresa somente deve pagar
impostos se tiver presença física no local da venda, afirmando que os
sistemas divergentes de impostos entre Estados é muito complicado para
exigir que empresas obedeçam a todas as regras.
Isso permite à Amazon.com e outras varejistas online se absterem de
pagar impostos em Estados onde a empresa não possui escritórios ou
presença corporativa.
Agora, no entanto, alguns Estados consideram exigir que as varejistas coletem os impostos.
Na semana passada, o governador de Illinois, Pat Quinn, assinou uma lei
para varejistas on-line como a Amazon.com que possuem afiliadas no
Estado. Ele afirmou que a lei levará a uma competição mais justa e
ajudará Illinois a aumentar sua receita, já que o Estado foi fortemente
atingido pela recessão econômica em 2009.
Illinois estima que perde pelo menos US$ 153 milhões anualmente com varejistas que não recolhem o imposto.
O Texas também considera taxar as vendas on-line. A Califórnia está
considerando outro projeto de lei, após uma legislação ter sido vetada.
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