O Twitter não tem planos de abrir seu capital no futuro próximo e não
precisa de capital adicional porque está fazendo dinheiro, afirmou o
cofundador do popular site de microblogs.
Biz Stone também negou as informações de que o JPMorgan Chase estaria
negociando a compra de 10% do Twitter por US$ 450 milhões, o que
representaria um valor de US$ 4,5 bilhões para toda a empresa.
"Temos muito mais a fazer antes de pensar nisso", disse Stone à Reuters,
quando perguntado sobre as perspectivas de uma oferta pública inicial
de ações (IPO, na sigla em inglês), durante um fórum de negócios em
Seul, na quinta-feira, em meio a fãs que tentavam se aproximar para
tirar uma foto com ele.
"Não estamos nem discutindo o assunto internamente. Está muito
distante", afirmou Stone, 36, acrescentando que o Twitter não tem planos
de levantar capital pelos próximos 12 meses. A empresa, criada em 2006,
emprega cerca de 350 pessoas.
A recente rodada de capitalização de US$ 1,5 bilhão realizada pelo
Facebook, com a organização do Goldman Sachs, avaliou a empresa em US$
50 bilhões.
Perguntado sobre uma reportagem do jornal "Financial Times" na semana
passada segundo a qual um fundo de tecnologia do JPMorgan estaria
negociando a aquisição de 10% do Twitter, Stone disse que "a reportagem
foi inventada'.
O Twitter, que permite que seus usuários enviem mensagens de no máximo
140 caracteres, ou Tweets, a grupos de seguidores, é um dos mais
populares serviços sociais da Web, em companhia do Facebook e LinkedIn, e
tinha 175 milhões de usuários em setembro.
Os serviços de redes sociais representam desafio cada vez maior para
companhias de Internet e tecnologia como Google, Microsoft e Yahoo!, que
concorrem com eles por usuários e verbas publicitárias. Isso gera
especulações de que o Twitter venha a se tornar alvo de uma oferta
hostil de aquisição.
No mês passado, a companhia de capital para empreendimentos de Marc
Andreessen, co-fundador do Netscape, investiu US$ 80 milhões no Twitter.
Em dezembro, o Twitter anunciou ter levantado US$ 200 milhões em
capital, em uma transação que avaliava a empresa em US$ 3,7 bilhões,
menos de um ano depois que ela iniciou esforços para gerar lucro.
O grupo de venture capital Kleiner Perkins Caufield & Byers, do Vale
do Silício, liderou a rodada, que incluiu investidores existentes do
Twitter.
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