O que poderia ser a descrição do lançamento do iPhone 4S é também o que ocorreu em 2009, com o lançamento do iPhone 3GS, uma evolução do iPhone 3G.
O padrão explica como a Apple atualiza sua linha limitada de smartphones, mas não impediu a frustração de diversos usuários.
Assim, o iPhone 4S chega ao Brasil com poucas mudanças em relação a seu antecessor, o iPhone 4.
Uma das principais melhorias está no processador de núcleo duplo, que distribui melhor o processamento necessário em aplicativos -em atividades pouco exigentes, como ler um livro no aplicativo do Kindle, um dos núcleos fica inativo.
A câmera é outra evolução: além de mais Mpixels --três a mais do que o modelo anterior--, o sensor foi redesenhado para captar mais luz. O resultado é capaz de substituir câmeras point-and-shoot populares de baixo custo.
A filmagem em 1.080p também oferece ótimos resultados. Mas não espere grandes imagens em baixa luz.
Apesar de comentar extensivamente tais mudanças, o principal atrativo do iPhone 4S apregoado pela Apple é o assistente pessoal Siri, comandado por voz.
No Brasil, seu uso é limitado demais: ele faz anotações na agenda, liga para pessoas e associa palavras como "mãe" a um contato -basta fazer isso uma vez.
Mas é preciso conversar em inglês, francês ou alemão com ele. Não há versão em português do Siri, e não há previsão de lançamento de sua atualização. E esse não é seu principal empecilho.
Nos EUA, o sistema usa geolocalização a seu favor. "Encontre um restaurante perto de onde estou", diz o usuário americano, e o Siri entra em ação. No Brasil, esse recurso não funciona.
Para quem pretende entrar no mundo dos smartphones agora, o iPhone continua sendo uma das melhores opções. Mas é preciso investir alto no aparelho. E, por ser uma melhoria do iPhone 4, que já é considerado ótimo, o usuário deve considerar sua compra, já que há uma diferença de preço significativa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário