O projeto, batizado de Sopa (Lei para Parar com a Pirataria On-line, em inglês), foi previamente apresentado ao Senado sob o nome de Lei para Proteção da Propriedade Intelectual, com o objetivo de combater a pirataria on-line.
Embora tenham recebido os apoios da indústria cinematográfica de Hollywood e da indústria musical, o projeto enfrenta a oposição de associações que defendem a livre expressão, que argumentam que essa lei permitirá ao governo americano fechar sites, inclusive no exterior, sem necessidade de levar a questão à Justiça.
Segundo esses pioneiros da internet, cuja carta dirigida aos congressistas americanos foi publicada em vários jornais, a iniciativa "dará ao governo americano o poder de censurar a internet por meio de procedimentos similares aos usados na China, na Malásia ou no Irã".
"Todos nós tivemos a sorte de fundar grupos ou associações baseadas na internet, em um ambiente regulador que promovia o setor empresarial, a inovação, a criação de conteúdo e a livre expressão on-line", escreveram.
"Tememos que a Lei para Proteção da Propriedade Intelectual e a Lei para Parar a Pirataria On-line --que, inicialmente, foram feitas com a boa intenção de controlar a pirataria on-line-- ponham em risco essa estrutura", acrescentaram.
Entre os que assinam a carta estão o cofundador do Google, Sergey Brin, os cofundadores do Twitter, Jack Dorsey, Biz Stone e Evan Williams, os do Yahoo!, David Filo e Jerry Yang, assim como o fundador do eBay, Pierre Omidyar, e o da Wikipédia, Jimmy Wales.
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