Já seu surrado sistema operacional Symbian perdeu o posto de rei para o Android e hoje conta com 16,9% do mercado de sistemas operacionais para smartphones. No passado, ele já representou mais de 60% do mercado.
Ambos os dados, divulgados pela empresa de pesquisa Gartner em novembro, são relativos ao terceiro trimestre de 2011 e mostram que, apesar do declínio, o software da companhia finlandesa tem lenha para queimar.
A Nokia não detalha os números do mercado brasileiro. Mas a Gartner estima que a representatividade do Symbian no país ainda seja alta por conta de telefones com dois chips e smartphones espartanos (também chamados de feature phones), com funções mais acanhadas do que os de concorrentes com iOS ou Android.
Em um evento realizado no México em novembro, a companhia informou que continuará a atualizar o sistema com edições que acompanham nomes femininos: Symbian Ana, Belle (ambos já presentes no Brasil) e Carla.
Em comum, esses sistemas se mostram inferiores a seus principais concorrentes, mas também são mais econômicos no consumo -a bateria de um aparelho com Symbian costuma durar mais tempo.
Nos smartphones mais avançados da Nokia que ainda usam o sistema, como o N8, o Symbian tem apresentado melhorias em relação às versões mais antigas.
De positivo, há a alta compatibilidade a aplicativos ligados a redes sociais e conexão facilitada à web.
A interface inicial do Symbian tem sido cada vez mais simplificada, de modo que o usuário possa trabalhar com os telefones de forma intuitiva, sem ter de usar o manual.
A Nokia, que já começa a distribuir smartphones com o Windows Phone, não planeja dar um fim imediato ao Symbian. Ele continuará no mercado até 2015.
Stephen Elop, presidente da empresa, veio ao Brasil em novembro e reafirmou que o sistema servirá como "porta de entrada" para usuários que, um dia, desejem um smartphone mais robusto.
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