"The Zen of Steve Jobs", de Caleb Melby, repórter da Forbes, apresenta "uma interpretação minuciosamente pesquisada de um período bem documentado" na vida do empreendedor, disseram as editoras Forbes Media e a John Wiley & Sons.
O livro vai de 1970 a 2011, ano em que Jobs morreu, mas enfoca principalmente o período a partir de 1985, quando ele deixou a Apple e fundou a empresa NeXT.
Foi nessa época que Jobs estabeleceu uma relação com o monge zen-budista japonês Kobun Chino Otogawa, uma amizade espiritual que é reimaginada em "The Zen of Steve Jobs", com ilustrações da empresa de visualização de dados JESS3.
"Kobun foi para o budismo o que Jobs foi para a tecnologia: um renegado indômito", disseram os editores em nota.
Segundo eles, essa convivência seria crucial para os grandes saltos dados pela Apple depois da volta do seu fundador à empresa, em 1996, período em que a companhia se tornou modelo por seus produtos e estratégias.
Um trecho, ambientado em meados da década de 1980, se passa em um refúgio zen da Califórnia. Nele, Kobun ensina Jobs a meditar andando, e fala sobre a compreensão do "ma" --um conceito japonês de design que, segundo os editores, transparece na simplicidade dos atuais produtos da Apple.
Desde que Jobs morreu, vitimado por um câncer, em outubro, sua vida têm inspirado diversas obras. A biografia "Steve Jobs", lançada dias depois da morte do empresário, se tornou best-seller instantâneo.
A peça "The Agony and the Ecstasy of Steve Jobs", encenada em Nova York, recebeu críticas positivas, teve ingressos esgotados e prorrogou sua temporada.
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