Estudo da Flurry, empresa de análise de apps para aparelhos móveis, diz que usuários de serviços de paquera on-line já passam mais tempo usando apps do que navegando em sites do gênero.
Em junho de 2010, a média de uso dos sites era de 8,4 minutos diários por usuário. A dos apps era de 3,7. Um ano depois, a média dos sites diminuiu para 8,3, e a dos apps aumentou para 8,4.
Aproveitando a tendência, empresas antigas se adaptam às novas plataformas.
A eHarmony criou no fim de 2010 o Jazzed, serviço com aplicativos para smartphone que tem geolocalizador.
O OkCupid, um dos sites que mais crescem no ramo, lançou em agosto uma ferramenta de geolocalização para seus aplicativos de iOS e Android, o OkCupid Locals.
Aplicativo do serviço de encontros OkCupid para iPhone; existe também uma versão para Android |
Outra tendência nos serviços de paquera on-line é enxugar telas de registro. Em compensação, depois que já se registrou, o usuário tem que fornecer dados para desbloquear recursos.
No OkCupid, o registro é rápido, mas quem quer destravar o geolocalizador precisa responder a 25 questões. Algumas testam até o raciocínio lógico do usuário.
Para entrar no SpeedDate, não é preciso nem inserir foto no perfil. No entanto, a foto é requisito para o usuário ver mensagens que recebeu.
A facilidade de registro se torna um inconveniente, em alguns casos.
O estudante Thales Coimbra, que usa o Grindr, reclama da chance de omitir dados. "Dá aval para que usuários incluam fotos sem o rosto e façam abordagens vexatórias. Isso me faz desanimar de usá-lo."
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