Xplau faz experimentos audiovisuais por meio dos quais revisita obras de grandes compositores. Na apresentação, ele deve passear pela obra de Villa-Lobos, Tom Jobim, Hermeto Pascoal e Iannis Xenakis.
Já VJ Alexis, da Visual Farm, trabalha com novas linguagens audiovisuais _incluindo grandes projeções em formatos inusitados ou megaformatos. Ele dá pistas sobre o que pretende trazer ao festival do Rio: "Vamos fazer uma apresentação audiovisual, iluminar todo mundo e se autoiluminar por meio da projeção." A música será por conta do estúdio Musix.
Alexis contou à Folha que começou a mexer com audiovisual há cerca de dez anos. "Comecei editando vídeo com VHF em casa. Nos últimos anos, abri uma produtora e os computadores começaram a ter capacidade para editar vídeos _antes eles custavam uma fortuna. Sou um dos produtos dessa revolução que permitiu que uma pessoa tivesse tanto poder quanto uma produtora para mexer com vídeos", disse.
Em seu trabalho, ele conta que gosta de passar uma experiência da mistura de imagem, música eletrônica e música clássica. "Gosto de misturar imagens reais de cinema e imagens abstratas."
A ESCOLHA
O curador do Multiplicidade, Batman Zavareze, conta que a escolha dos artistas é feita prezando por linguagens plurais que experimentem a tecnologia para unir o som e a imagem. "Funcionamos como laboratório de ideias e experimentações, tanto para artistas consagrados e inciantes", disse.
Ele adiantou alguns nomes que estarão nas próximas edições do evento. "Fecharemos o ano com espetáculos e um conferência (15 e 16 de dezembro) com o cineasta experimental austriaco Michal Kosakowski e o pianista Paolo Marzocchi", disse.
FESTIVAL MULTIPLICIDADE
QUANDO 28 de outubro (quinta-feira), às 19h30
ONDE Oi Futuro do Flamengo, na rua Dois de dezembro, 63, Rio de Janeiro
QUANTO R$ 15 (são cem lugares)
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