Nada de grandes estúdios, equipamentos caros ou profissionais renomados:
a edição de vídeos está ficando cada vez mais barata e fácil --e pode
ser feita em casa.
O primeiro passo é pensar no que se quer fazer. Tarefas simples como
montar uma galeria de fotos com música não demandam programas
profissionais e tempo. Já trabalhos mais complexos envolvem investimento
financeiro e dedicação.
Cada software de edição de vídeos tem uma interface própria, mas a maioria compartilha a mesma estrutura.
Dentro do programa, a edição é chamada de projeto e conta com um
depósito de arquivos, onde o usuário coloca os chamados clipes: vídeos,
fotos, sons e outros (a esse processo é dado o nome de importação).
Antes de importar os dados de câmeras ou de pen drives, é bom passá-los
para o computador.
Assim que os arquivos de mídia são importados, o programa, de certa
forma, os "xeroca". Portanto, deletar as fotos de uma festa no projeto
não envia as originais para a lixeira --essa é a chamada edição não
destrutiva.
Nos programas atuais, a edição também é não linear: qualquer parte de
qualquer vídeo pode ser acessada a todo momento. Com os clipes no
projeto, é hora de passá-los para a timeline (linha do tempo), mas não é
preciso colocá-los em sua totalidade.
Na maioria dos programas, a timeline conta com vários canais, portanto é
possível dispor uma foto e um vídeo no mesmo ponto do projeto, por
exemplo. Para que um não se sobreponha ao outro, pode-se diminuir o
tamanho de ambos: essa é a base de efeitos e transições, que dinamizam o
vídeo.
Para se aprofundar, além de cursos, há livros físicos e virtuais, mas
nada melhor para adquirir técnica e repertório do que imergir no mundo
audiovisual. O YouTube é um ótimo repositório de tutoriais --basta
procurar o nome do programa e a palavra "tutorial".
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