O brasileiro gasta, em média, R$ 2.500 para resolver os problemas
causados por crimes cibernéticos. O tempo total tomado com o tema é 43
dias, segundo informou a empresa Symantec nesta quarta-feira (27), em
evento em São Paulo.
De acordo com os dados da companhia, o Brasil empata com a Índia na
porcentagem de usuários da internet que já foram vítimas do cibercrime.
Ambos registram índice de 76% na pesquisa, superando os EUA (73%) e
ficando atrás apenas da China (83%).
Mundialmente, a pesquisa indica que 65% da população já sofreu algum
ataque, sendo 51% dos casos infecções por vírus e malwares. Outros
problemas frequentemente enfrentados são golpes on-line (10%) e o
phishing --ato de enviar e-mails em nome de pessoa confiável ou empresa,
com links mal intencionados--, que representa 9% das ameaças.
Com 7% cada, estão o roubo de perfis em redes sociais, as fraudes com cartão de crédito e o assédio sexual.
Ainda segundo a pesquisa, 41% dos brasileiros afirmam que o crime
virtual cometido nunca foi solucionado, enquanto 79% do país não
acredita que cibercriminosos serão punidos.
A empresa falou também sobre a integração de seu software com o
Facebook. O novo Norton 2011, apresentado hoje, permite que se analise o
mural de recados para verificar se há links maliciosos entre os
postados pelos amigos.
A Symantec sinalizou, ainda, a intenção de alcançar o mercado de tablets.
"Ainda não temos nada a anunciar nesse sentido, mas estamos buscando
levar o Norton a dispositivos que sejam maiores que celulares, mas
menores que PCs", afirmou Dave Cole, diretor sênior de produtos Norton.
O Norton 2011 apresenta uma mudança na interface e novos recursos, como o
Sonar 3, que identifica softwares suspeitos com base no seu
comportamento e toma automaticamente qualquer decisão em nome do
usuário. A empresa fez parceria com a fabricante de computadores
Positivo para inclusão automática do software em computadores.
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