A venda de livros eletrônicos pela Amazon neste ano triplicam às do
mesmo período de 2009, fazendo com que a empresa, que nasceu como uma
livraria pela internet há 15 anos, vendesse duas vezes mais best-sellers
em formato digital do que impressos.
A companhia americana, que comercializa seu próprio leitor de livros
eletrônicos, o Kindle, revelou por meio de um comunicado que, no último
mês, as vendas em formato digital superaram as impressas tanto entre os
dez mais vendidos quanto entre os 25, os cem e os mil com mais saídas.
Para o vice-presidente da empresa, Steve Kessel, este marco tem mais
importância se for levado em conta que a Amazon, que se transformou na
maior loja pela internet dos Estados Unidos de todo tipo de produtos,
"vendeu livros impressos nos últimos 15 anos, e para Kindle apenas nos
últimos 36 meses".
Apesar destes avanços, a companhia com sede em Seattle, no estado
americano de Washington, mantém sua política de não divulgar os dados
exatos sobre quantos leitores Kindle vende, mas garante que é o produto
mais comercializado de sua história.
Na semana passada, a Amazon informou que ganhou US$ 736 milhões (US$
1,62 por ação) nos nove primeiros meses de 2010, o que significa um
aumento de 42% em relação ao mesmo período de 2009.
Apenas no terceiro trimestre do ano, seu lucro líquido aumentou 16% em
relação ao mesmo período do ano anterior, chegando a US$ 231 milhões
(US$ 0,51 por ação).
Estes aumentos foram possíveis graças ao aumento do faturamento, que no
terceiro trimestre cresceu 38,7%, para US$ 7,56 bilhões, e neste ano
41,8%, para US$ 21,257 bilhões.
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