A Intel abriu sua primeira fábrica na China nesta terça-feira, um
projeto cuja inauguração aconteceu diversos anos depois que a empresa
norte-americana fez o anúncio inicial de investimento de US$ 2,5
bilhões.
"A Intel está investindo e inovando na China e para a China já há 25
anos", afirmou Paul Otellini, presidente-executivo da empresa, em
comunicado.
"Essa instalação fabril nos deixa mais próximos de nossos clientes na
Ásia", disse Otellini, durante a cerimônia oficial de abertura da
fábrica em Dalian.
A construção da fábrica, no nordeste da China, exigiu um prazo longo
para os padrões chineses. O anúncio do projeto da primeira unidade de
produção de chips da Intel na Ásia surgiu com grande alarde em 2007,
como reconhecimento da importância crescente do mercado chinês.
Nos mais de três anos transcorridos desde o anúncio inicial, surgiram
repetidos boatos de que a Intel poderia adiar, reduzir ou até abandonar
os planos da fábrica, ainda que a empresa tivesse negado
consistentemente que houvesse algo de errado.
A China vem se esforçando há anos para criar um setor de semicondutores
competitivo em nível mundial, como parte de esforço para subir na cadeia
de valor da tecnologia. Apesar disso, a empreitada fracassou por conta
da natureza fragmentada do setor e de tecnologia menos desenvolvida.
Cerca de duas dúzias de empresas, ao que se estima, investiram
diretamente em Dalian para se posicionar de forma a negociar melhor com a
Intel, que já começou a fazer negócios com 80 fornecedores instalados
na cidade, informou a empresa, sem identificá-los.
A nova fábrica cumpre compromisso total de investimento da Intel na
China de US$ 4,7 bilhões. A empresa também construiu um centro de
montagem e teste em Chengdu e laboratórios de pesquisa e desenvolvimento
em Pequim, Xangai e outras cidades da China.
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