Aparelhos leitores de livros digitais são bastante úteis para
deficientes visuais. Entretanto, por pressão dos detentores de direitos
autorais e temendo ser processados, fabricantes de e-readers como o
Kindle, da Amazon, acabaram desabilitando a função de leitura em voz
alta.
O assunto é tema da coluna de hoje de Ronaldo Lemos (íntegra
disponível para assinantes da Folha e do UOL).
Segundo o colunista do caderno Folhateen, a União Mundial dos
Cegos entrou com um processo para a criação de um Tratado Internacional
em Genebra, para permitir a leitura em voz alta de livros eletrônicos
por deficientes visuais. A má notícia é que houve manifestações
contrárias por parte de grandes empresas, o que atrasou as negociações.
Por outro lado, Ronaldo Lemos ressalta que pesquisadores brasileiros
desenvolveram um programa para deficientes visuais chamado DOSVOX, que permite usar o
computador por sons. Ouça o podcast.
"É muito interessante ver o contraste entre o que está acontecendo em
Genebra e essa generosidade brasileira de ter desenvolvido um software
livre e gratuito", diz.
Segundo o jornalista, o software desenvolvido pela UFRJ já é utilizado
por 20 mil usuários brasileiros.
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