O Google concordou em deletar todos os dados pessoais coletados sem
permissão pela Wi-Fi (rede sem fio pelo) pelo serviço Street View em
Hong Kong nesta sexta-feira (30).
A gigante da internet está sendo investigada por diversos países após os
carros da empresa que tiram fotos para o Google Maps, serviço de
mapeamento gratuito, rastrearem informações privadas.
O Street View, lançado em 2006, permite aos usuários verem imagens
panorâmicas de lugares do Google Maps. Nelas, é possível observar fazer
"caminhadas" virtuais por algumas cidades, tais como Nova Iorque, Paris e
Hong Kong.
Após assinar um termo de consciência, o Encarregado de Privacidade de
Hong Kong, Roderick Woo, disse na sexta-feira que pediu ao Google que
apagasse inteiramente todos os dados coletados pela rede sem fio na
cidade, além de provas.
Woo disse que o termo mostrou que os dados coletados pelo Google
continham, em sua maioria, mensagens fragmentadas de e-mail, postagens
públicas na rede social Facebook e outros dados --mas não continham
dados pessoais, senhas ou e-mails inteiros e não pode identificar
diretamente nenhuma pessoa.
O Google deu garantia de apagar a informação e de que seus carros do
Street View não coletariam dados da rede sem fio quando retornassem às
ruas, disse Woo.
Ainda segundo o Encarregado, "até hoje, Hong Kong foi o único regulador
de privacidade a ter sucesso em obter esse compromisso juramentado do
Google."
A empresa Google, gigante dos serviços de busca e publicidade na
internet, interrompeu os carros do Street View em maio, após comprovação
de que roubavam dados de redes sem fio desprotegidas. Em julho, o
serviço recomeçou em diversos países, mas só após a infra-estrutura de
rede sem fio nos carros ser removida.
De acordo com o Google, carros do Street View que tiram fotos de mais de
30 países colheram fragmentos de informações pessoais sem permissão.
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