O Congresso dos Estados Unidos aprovou nesta semana a lei H.R. 2267, que
regulamenta jogos de apostas na internet, dá proteção ao consumidor e
deve fazer com que a prática seja tributável. As informações são do
jornal "The New York Times".
O Comitê de Serviços Financeiros do Congresso aprovou a lei que pode
efetivamente legalizar jogos como o pôquer on-line e outros.
Agora, o projeto deve ir para o Departamento do Tesouro para licenciar e
regular as operações de jogos, enquanto corre paralelamente em outro
comitê a forma de taxação desse tipo de negócio.
Indivíduos que vencerem também pagariam impostos, que deverão gerar uma
receita de US$ 42 bilhões ao governo nos próximos dez anos.
Os jogos on-line são proibidos nos Estados Unidos, devido ao Unlawful
Internet Gambling Enforcement Act, lei de 2006, que define que empresas
de cartão de crédito e bancos não aceitem pagamentos provenientes de
jogos ilegais na internet.
A fissura da lei americana, entretanto, reside no fato de que vagamente
se define o que é jogo ilegal. O Departamento de Justiça dos EUA afirma
que "todas as formas de jogo na internet incluindo apostas, jogos de
cassino e jogos de cartas são ilegais."
Os principais sites de pôquer --o Poker Stars e o Full Tilt-- são
hospedados em Ilha de Man e Dublin, respectivamente, segundo a revista
"Forbes".
Na metade do ano passado, procuradores federais de Nova York congelaram
US$ 34 milhões relativos a pagamentos de, no mínimo, 14 mil usuários de
ambos os sites. Tanto o Poker Stars quanto o Full Tilt reembolsaram os
jogadores.
Desencadeado pelo Departamento de Justiça, outro processo envolvendo o
pôquer on-line é contra o indiano Anurak Dikshit, que se declarou
culpado por violar o Wire Act, devido a favorecimento ilícito nas
operações no site PartyGaming. Dikshit concordou em pagar US$ 300
milhões, e as acusações poderão lhe render dois anos de prisão --a
sentença sai em dezembro de 2010.
Estima-se que o pôquer on-line tenha movimentado US$ 4,8 bilhões em receita bruta para sites em 2009.
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