O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) deverá ser sócio da empresa taiwanesa para uma fábrica de telas sensíveis ao toque, um dos mais arrojados elementos de tablets, alguns modelos de celulares e televisões.
O Ministério da Ciência e Tecnologia confirmou o interesse do governo, que busca também outros parceiros para o investimento para o próximo ano. A avaliação é de que serão necessários dois tipos de investidores- um de perfil tecnológico, para transferência de tecnologia da Foxconn, e outro com disposição financeira.
Uma indústria de displays no país criaria ambiente para formar recursos humanos e atrair fábricas de suporte à indústria de semicondutores.
Para fabricação desses elementos, usados na produção de equipamentos eletrônicos, é preciso garantir fornecimento superestável de energia, um cinturão de fabricação de componentes, além de gente muito qualificada.
O Brasil, terceiro maior mercado de computadores e quinto maior fabricante, importa os componentes mais sofisticados da cadeia.
O governo quer dar novos incentivos fiscais à indústria de semicondutores.
Com a produção de displays da Foxconn no Brasil, o país vai sinalizar também para as empresas estrangeiras que o terreno é estável e preparado para esse tipo de atividade.
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