O internet banking brasileiro já é o segundo canal de serviços mais utilizado pelos clientes, atrás apenas dos caixas automáticos (31%), respondendo por 23% das operações bancárias efetuadas no Brasil, segundo dados da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), informa reportagem de Felipe Vanini Bruning para a Folha (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.)
Para Fabiana Yazbek, especialista em usabilidade e arquitetura da informação da Lumens Consultoria, essa escalada de importância precisa ser acompanhada por uma reformulação na forma de manuseio dos serviços e na linguagem dos sites.
"Em vez de ter uma infinidade de serviços que ninguém sabe como usar, o site de banco ideal deveria oferecer satisfatoriamente o básico, que é uma visão global da conta corrente e dos investimentos, como saldo, últimas operações e agendamento de pagamentos", diz Yazbek.
Já para Luís Cláudio Portugal, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, do ponto de vista do design, o internet banking brasileiro prioriza a lógica dos projetistas de informática, indo contra a intuitividade dos usuários.
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