O Ministério de Cultura chinês colocou em andamento um projeto que dá
ferramentas aos pais para controlarem a suposta dependência da internet
que atinge milhões de crianças e adolescentes, informa nesta terça-feira
o "Diário do Povo".
O Projeto de Vigilância Paterna, que entrará em vigor em 1º de março,
exige dos provedores de jogos na internet estabelecimento de um site, um
número de consulta por telefone e outros canais especiais para que os
pais se identifiquem como tais e possam supervisionar a atividade
"on-line" de seus filhos.
Pelo plano, no qual participam sete departamentos do governo central, as
companhias de internet terão de obedecer às limitações e proibições
impostas pelos pais para reduzir as horas de jogo que seus filhos
dedicam quando se conectam a rede.
Da mesma maneira, as companhias estarão obrigadas a oferecer ajuda aos
pais que solicitem para supervisionar a atividade de seus filhos e
evitar que participem de "jogos inadequados".
O Ministério recomenda aos pais que não permitam que seus filhos joguem
mais de duas horas por dia nem que gastem mais de 1 euro em jogos de
internet.
A Academia Chinesa de Ciências Sociais, que constitui o grupo de
analistas do governo, contabiliza em seu território mais de 33 milhões
de viciados na internet menores de idade, do total de 457 milhões de
internautas do país asiático, a maior comunidade do mundo.
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