A Garmin prevê um ano fraco para 2011, mesmo com a busca de novas fontes
de receita para contrapor quedas nas vendas de aparelhos de navegação
pessoal por satélite.
A fabricante tem perdido espaço para smartphones que oferecem serviços de navegação grátis.
A companhia, que prevê uma queda de 8% a 12% na receita anual, espera
que sua crescente presença nos mercados de navegação marinha, aérea e
esportiva ajude a alavancar o crescimento futuro, depois que sua
investida no mercado de smartphones não vingou no ano passado.
A Garmin, cujos aparelhos de navegação costumavam ser acessórios
obrigatórios em carros há pouco tempo, também está forjando parcerias
com fabricantes de automóveis, para que os aparelhos sejam integrados
aos paineis de carros e caminhões.
"Os negócios que não envolvem aparelhos de navegação geraram cerca de
metade do lucro bruto em 2010, então está ficando mais difícil
caracterizar a Garmin como empresa de aparelhos para navegação pessoal",
afirmou o analista Yais Reiner, da Oppenheimer.
A unidade de aparelhos móveis ou para automóveis, responsável por 66% da
receita no quarto trimestre, tem encolhido por mais de dois anos. As
projeções da Garmin reproduzem as previsões negativas da rival holandesa
TomTom, divulgadas este mês.
Para o ano fiscal de 2011, a Garmin projetou uma receita entre US$ 2,4
bilhões e US$ 2,5 bilhões. Analistas esperavam receita de US$ 2,53
bilhões. O lucro líquido do terceiro trimestre caiu 52%, para US$ 132,9
milhões.
A receita total caiu 21% para US$ 838 milhões, com o declínio de 31% na
receita da unidade de aparelhos móveis e automotivos. Analistas
esperavam receita de US$ 863,5 milhões.
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