Os detentores do poder no Oriente Médio subestimaram não apenas a
cobertura dos acontecimentos por emissoras internacionais de televisão,
como a Al Jazeera e a CNN. Eles ignoraram também o poder das novas redes
sociais na internet. Foram elas que permitiram aos cidadãos organizar
protestos de massa e expressar sua insatisfação com os regimes.
Alguns críticos relativizam essa influência. De fato, não se pode
afirmar que Facebook, Twitter e YouTube sejam o único fator responsável
pelo sucesso das revoltas na Tunísia e no Egito: as manifestações,
afinal, não ocorrem na internet, mas nas ruas e praças.
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