A produtora de equipamentos de telecomunicação chinesa Huawei desafiou o
governo dos Estados Unidos a conduzir uma investigação formal da
empresa, em uma tentativa de limpar seu nome das acusações que têm
barrado seus negócios no país.
O pedido, pouquíssimo usual, se segue ao resultado de um relatório da
Comissão de Investimento Externo dos EUA, que forçou a Huawei a vender
ativos da 3Leaf, pequena companhia norte-americana. Três anos atrás, a
Huawei teve que desistir de uma proposta maior de investimento na 3Com,
em circunstâncias parecidas.
A companhia afirmou ter sido vítima de percepções erradas sobre sua
relação com o setor militar chinês, pelo fato de seu fundador, Ren
Zhengfei, ter servido no Exército da Libertação Popular até 1893.
A Huawei afirmou que os EUA deveriam investigar quaisquer suspeitas para chegar a uma conclusão mais precisa.
"Nós vamos, literalmente, fazer qualquer coisa que o governo possa
requisitar para dar a eles visibilidade", afirmou o vice-presidente para
assuntos internacionais da Huawei, Bill Plummer, que trabalha nos EUA.
"Estamos abertos a qualquer tipo de investigação, auditoria ou relatório
que eles acreditem ser necessário para eliminar suas preocupações".
A Huawei disse que seus negócios no país têm sido prejudicados há dez anos por acusações sem provas.
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