sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

LinkedIn anuncia censura na China

O site americano LinkedIn, rede social profissional na internet, anunciou nesta sexta-feira (25) que está bloqueado na China, depois de ter sido o vetor de uma campanha pró-democracia virtual inspirada na "revolução do jasmim" da Tunísia.
"Confirmamos que o acesso ao LinkedIn está bloqueado para algumas pessoas na China. Isto parece ser parte de uma operação (de censura) mais ampla atualmente em curso na China e que afeta outros sites", afirmou Hani Durzy, porta-voz da empresa.
Uma convocação feita pela internet, inspirada nos movimentos de protesto no mundo árabe, convida os chineses a participar em protestos todos os domingos em 13 cidades para pedir maior transparência ao governo e liberdade de expressão.
"Tenho praticamente certeza de que foi bloqueado porque continha muitas mensagens sobre as convocações para as manifestações do jasmim", declarou Jeremy Goldkorn, chefe de redação do site danwei.org, também bloqueado pela censura.
Criado na Califórnia em maio de 2003, o LinkedIn busca relacionar profissionais, que podem acessar contatos e ampliar a rede de informações.
O LinkedIn tem 85 milhões de membros em 200 países, metade deles nos Estados Unidos.

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