O site americano LinkedIn, rede social profissional na internet,
anunciou nesta sexta-feira (25) que está bloqueado na China, depois de
ter sido o vetor de uma campanha pró-democracia virtual inspirada na
"revolução do jasmim" da Tunísia.
"Confirmamos que o acesso ao LinkedIn está bloqueado para algumas
pessoas na China. Isto parece ser parte de uma operação (de censura)
mais ampla atualmente em curso na China e que afeta outros sites",
afirmou Hani Durzy, porta-voz da empresa.
Uma convocação feita pela internet, inspirada nos movimentos de protesto
no mundo árabe, convida os chineses a participar em protestos todos os
domingos em 13 cidades para pedir maior transparência ao governo e
liberdade de expressão.
"Tenho praticamente certeza de que foi bloqueado porque continha muitas
mensagens sobre as convocações para as manifestações do jasmim",
declarou Jeremy Goldkorn, chefe de redação do site danwei.org, também
bloqueado pela censura.
Criado na Califórnia em maio de 2003, o LinkedIn busca relacionar
profissionais, que podem acessar contatos e ampliar a rede de
informações.
O LinkedIn tem 85 milhões de membros em 200 países, metade deles nos Estados Unidos.
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