Contratações e aquisições de empresas no Brasil são as palavras de ordem que devem conduzir a estratégia do Google neste ano.
Em encontro com a imprensa ontem, o vice-presidente do buscador para as
Américas, Denis Woodside, afirmou que o Google quer aproveitar a boa
fase de adoção tecnológica pela qual passa o Brasil atualmente para
expandir os negócios.
"As estatísticas mostram que apenas 15% dos usuários de internet no
Brasil têm banda larga, o que indica uma oportunidade. Precisamos estar
preparados quando a demanda vier", disse.
A ponta mais expressiva do momento de expansão do Google no país está
nas contratações, encabeçadas pela indicação de Fábio Coelho, ex-iG,
para a presidên- cia do buscador no país.
Com 250 funcionários, a empresa espera chegar rapidamente próximo dos
400, entre engenheiros, executivos de negócios, vendas e especialistas
em tecnologia.
Investir em empresas locais é outro assunto que interessa ao buscador.
Quase seis anos depois de adquirir a Akwan Technologies, empresa
brasileira de inteligência para busca na internet, o Google voltou a
colocar no radar companhias nacionais de tecnologia.
Segundo o executivo, o Google está sempre olhando para tecnologias interessantes e para a contratação de engenheiros.
"Para acelerar [os negócios], precisamos estar mais agressivos na
região, e por isso vamos olhar para empresas daqui. Essa é
definitivamente uma tarefa em que o Fábio [Coelho] estará envolvido",
disse.
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