Outras gigantes do mundo da tecnologia, como a Microsoft e a Nokia,
querem abocanhar quinhões próprios de espaço no setor de serviços de
fotos panorâmicas, do qual o Street View é líder absoluto.
A finlandesa Nokia aposta em tecnologia com ares de futurismo para
desbancar o serviço do Google: carros equipados com radar a laser para a
criação de maquetes tridimensionais reais.
A intenção é construir um ambiente urbano totalmente 3D, onde o usuário
poderia se locomover livremente, como se estivesse comandando um
personagem num jogo em três dimensões. Eventualmente, os cenários
criados poderiam até ser usados como locações ultrarrealistas em games.
O serviço da Microsoft é mais parecido com o do Google, mas com um
diferencial que pode ser uma flechada no calcanhar-de-aquiles do
visualizador de ruas do gigante das buscas: a navegação. Parece pouco,
mas no Street View andar para os lados não é tão simples. O usuário pode
apertar as setas do teclado, mas o mapa continua com o mesmo ângulo.
Já no serviço da Microsoft, batizado de Street Slide, essa função foi
muito bem explorada: é possível deslizar lateralmente nas ruas, o que
facilita -e muito- a tarefa de procurar lojas ou casas específicas. A
visualização do mapa muda; ele fica bem horizontal, como se fosse um
rolo de fotografias. Informações como endereços, números e textos terão
espaço acima e abaixo das imagens.
A Nokia informa que as primeiras imagens com a tecnologia desenvolvida
pela Navteq -divisão de mapas da companhia- deverão surgir ainda neste
ano.
A Microsoft já tem um site para o Street Slide, mas ainda não é possível
utilizá-lo, apenas ver vídeos demonstrativos. Não há informação sobre
data de lançamento da ferramenta.
PIONEIRO
Um ano antes de o Street View entrar no ar, em 2007, outra empresa já disponibilizava fotos panorâmicas de cidades em 360.
Batizado de City 8, o serviço é
concentrado na China. Com carros menores, capazes de circular pelas
ruelas de vilarejos chineses, o City 8 tem resolução de imagens quase
três vezes maior que a ferramenta do Google, que não consegue alcançar
as regiões mais remotas da China.
O forte processo de desenvolvimento chinês leva a uma enorme e rápida
alteração da paisagem urbana, que dificulta a construção de mapas e dá
bastante trabalho para ambas as empresas.
O City 8, porém, ainda não tem planos de expansão fora do mercado chinês.
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