O cibercrime custa à economia britânica cerca de 27 bilhões de libras
esterlinas (US$ 43,5 bilhões) por ano, de acordo com a primeira
estimativa oficial do governo sobre o assunto, publicada nesta
quinta-feira.
O estudo feito pelo Departamento de Segurança Cibernética e da
Informação do Reino Unido concluiu que os crimes digitais são um
problema crescente, que está se espalhando. Outra conclusão foi a de que
as tentativas de resolvê-lo foram mal sucedidas devido à falta de
compreensão e de visão a respeito de como resolver o problema.
Negócios estão enfrentando o impacto dos custos estimados em 21 bilhões
de libras esterlinas. Os setores farmacêutico, biotecnológico, químico e
de tecnologia da informação são os mais atingidos.
Já o governo perdeu cerca de 2,2 bilhões de libras esterlinas. O custo
imposto aos indivíduos britânicos chegou a 3,1 bilhões de libras
esterlinas, reportou o estudo "O custo do cibercrime".
No ano passado, o relatório britânico Estratégias de Segurança Nacional
avaliou os ciberataques como uma das maiores ameaças enfrentadas pelo
país, ao lado do terrorismo, da guerra e dos desastres naturais.
Agora, a Grã-Bretanha está investindo 650 milhões de libras esterlinas em um novo programa nacional de segurança cibernética.
O relatório afirma que 9,2 bilhões de libras foram perdidas com roubo de
propriedade intelectual, 7,6 bilhões por espionagem industrial e 2,2
bilhões por extorsão, com foco em grandes companhias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário