O gigante tecnológico chinês Huawei negou acusações feitas pela
americana Motorola de ter roubado informações confidenciais e violado
segredos da propriedade industrial de sua nova gama de produtos.
Segundo a edição deste sábado do jornal oficial "China Daily", a Huawei
se defendeu da denúncia da firma americana, que quarta-feira revelou que
um de seus antigos engenheiros, que agora é empregado da Lemko, uma
distribuidora da Huawei, tinha repassado à companhia chinesa informação
secreta sobre novos produtos.
A denúncia da Motorola acrescentou que a informação chegava diretamente a
Ren Zhengfei, fundador da Huawei.
"A queixa não tem nenhum fundamento. A Huawei não tem outra relação com a
Lemko além do acordo de distribuição", assegurou a empresa asiática em
e-mail ao "China Daily".
A Huawei planeja desembarcar em breve no mercado americano através de
aquisições de firmas locais.
Assim, a Huawei pode fazer propostas pela compra da companhia Nokia
Siemens Network (NSN), especializada em redes sem fios, por US$ 1,2
bilhões.
A empresa chinesa obteve em 2009 lucros líquidos de 18,3 bilhões de
yuans (US$ 2,7 bilhões), 133% a mais que o ano anterior.
A companhia, considerada a segunda maior do mundo em seu setor, atrás
apenas da Ericsson, atribuiu a melhora dos resultados à força mostrada
pelas vendas ao exterior e ao aumento do investimento em telefonia
celular de terceira geração (3G) na China.
A empresa, com sede na cidade de Shenzhen, disse que trabalha com 45 das
50 maiores operadoras de telecomunicações do mundo, entre elas a
espanhola Telefónica, com a qual mantém acordos de serviço para Espanha e
América Latina.
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