Em dezembro, o cartunista Mark Fiore teve seu aplicativo para iPhone e iPod touch recusado pela Apple por "ridicularizar figuras públicas".
Mas, na semana passada, depois de ganhar o Pulitzer, prêmio mais cobiçado do jornalismo norte-americano, Fiore foi procurado pela Apple, que reconsiderará a decisão.
Fiore publica seus cartuns no site do jornal "San Francisco Chronicle" (SFGte.com) e foi o primeiro cartunista on-line a receber o Pulitzer.
Em uma entrevista ao site niemanlab.org, ele revelou a rejeição de seu aplicativo NewsToons, que mostra cartuns semanais animados.
Questionado por e-mail por um cliente sobre o aplicativo do cartunista, Steve Jobs, executivo-chefe da Apple, respondeu: "Isso foi um erro que está sendo consertado".
"Claro, o meu pode ser aprovado, mas e alguém que não tenha vencido um Pulitzer e que talvez esteja fazendo um aplicativo político melhor que o meu?", afirmou Fiore ao "New York Times". "Você precisa de um pouco de frisson midiático para ter um aplicativo com conteúdo político aprovado?".
A relação conflituosa da empresa de Steve Jobs com programas de "conteúdo questionável" no iPhone é antiga.
Em maio de 2009, o aplicativo para leitura de livros eletrônicos Eucalyptus foi impedido de entrar na App Store porque poderia permitir o acesso ao "Kama Sutra".
Em março deste ano, a Apple extirpou de uma só vez 5.000 programas com conteúdo supostamente sexual da sua loja de aplicativos.
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