quinta-feira, 29 de abril de 2010

Homem do Texas é acusado de ameaçar Obama de morte pela internet

Um americano do Dallas (Texas) que descreve a si mesmo como "terrorista" ameaçou matar o presidente americano, Barack Obama, por meio de uma mensagem publicada na internet na qual ele reclamava da aprovação da reforma de saúde, segundo documentos policiais.
Brian Dean Miller, 43, é acusado de fazer ameaçar contra o presidente, e pode pegar até cinco anos de prisão ou ter que pagar multa de US$ 250 mil [cerca de R$ 433 mil].
Ele deve comparecer a uma corte federal nesta sexta-feira.
Segundo os documentos, ele fez as ameaças em 21 de março, em uma mensagem intitulada "Obama deve morrer".
A mensagem dizia ainda que ele cumpriria a promessa de se tornar terrorista caso a reforma de saúde fosse aprovada.
"Eu estou dedicando a minha vida à morte de Obama e de todos os funcionários do governo federal. Isso é uma guerra. Una-se a mim. Ou não. Eu não me importo. Não vou mais ficar parado. Hoje, me tornei um terrorista", diz a mensagem.
Em outra mensagem publicada na mesma noite, Miller desafiou os outros internautas a o denunciarem às autoridades, segundo o documento. Ele teria escrito que todos deveriam "sentir-se livres para o denunciarem, caso isso os ajudasse a dormir naquela noite". "Vocês devem dizer a eles que eu ameacei matar o presidente e destruir o governo americano".
Denúncia
Um morador de Arlington (Texas) denunciou as ameaças ao Serviço Secreto.
Agentes localizaram Miller em sua casa em Dallas, onde ele vive com a mãe.
A polícia o deteve e apreendeu seu computador. Não foram encontradas armas no local.
A mãe de Miller disse aos agentes que o filho "sofria de depressão e tinha tendências suicidas", segundo o documento. O suspeito inicialmente se recusou a responder às questões, mas depois admitiu ter feito as ameaças.
Ele disse, no entanto, que as mensagens eram "fictícias".
De acordo com o relatório, quando os agentes questionaram se Miller queria matar o presidente, ele disse: "Sim, eu o mataria. Eu o mataria se eu fosse outra pessoa. Eu mataria todos eles".
Ele já havia sido detido anteriormente, em 1993, por ameaças por telefone, segundo documentos do Condado de Dallas.

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