O norte-americano Israel Hyman parece ter sofrido as consequências de dar informações demais em 140 caracteres.
Em 2009, ele avisou pelo Twitter que estava com a família em Kansas City --portanto, sua casa estava vazia. O pai de Hyman passou na casa da família enquanto eles viajavam e descobriu que ladrões tinha aproveitado a informação. "Não sabemos se o tuíte causou o roubo, mas isso dá motivo para pensar sobre o assunto", disse Hyman.
Outro alvo quando o assunto é privacidade é o Facebook, que decidiu tornar pública parte dos dados de seus usuários em dezembro de 2009. Mesmo com seguidas mudanças, o site ainda recebe críticas.
Na semana passada, a rede anunciou uma reforma no seu Centro de Segurança (facebook.com/safety), que traz um guia para entender a privacidade no Facebook.
Mas há quem diga que se preocupar com essa exposição é algo ultrapassado na era da internet. Gurus como o hacker Kevin Mitnick questionam o conceito de privacidade.
Adeus às senhas fracas
"Se você me convidasse para tentar descobrir sua senha --aquela que você usa sempre, para cada página que você visita--, quantas chances acha que eu precisaria antes de adivinhá-la?", provoca o blogueiro John P, fundador do HTMLHelp.com e executivo-chefe da empresa Woopra, que faz análises da internet.
Em um texto (bit.ly/senhafraca), John P. mostra ao usuário como é fácil para um hacker descobrir as credenciais de acesso a um site de uma pessoa, levando em conta a pouca atenção que os usuários dão às senhas que são criadas e a frequência com a qual a mesma senha é usada.
O tempo de adivinhação varia de acordo com o tamanho da palavra e a variação entre caracteres em caixa alta e baixa, aponta o blogueiro. Feito o diagnóstico da vulnerabilidade, John P. dá dicas para a criação de uma senha forte.
São medidas simples: substituir letras por números que são parecidos graficamente (substituir um "o" por um zero, por exemplo); trocar letras minúsculas por maiúsculas de maneira aleatória; escolher o nome de algo que te interessava quando você era mais novo, mas sem ser o nome de ninguém; ter combinações de nome de usuário e senha diferentes para cada site frequentado; usar softwares como o Roboform (www.roboform.com) ou o 1Password (bit.ly/passdownload), que guarda as senhas de uma maneira criptografada e possibilita que o usuário use apenas uma.
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