A última, ocorrida na semana passada, foi uma mudança no e-mail de contato no perfil do usuário. Quem exibia endereço que não um do próprio Facebook passou forçadamente a ostentar um e-mail "@facebook.com" --em alguns casos, com nome de usuário escolhido automaticamente pelo site.
Nessa e em outras situações, o Facebook justifica as alterações como uma contribuição para a experiência do membro da rede social.
É possível reverter a mudança --o que não evitou a irritação de quem teve dados modificados. "Ditadura no Facebook?", postou um usuário do Twitter. "Que palhaçada, hein!", disse outro.
Ao "Wall Street Journal", uma porta-voz afirmou que o Facebook "provavelmente devia ter explicado melhor" a mudança aos usuários. Em abril, a empresa informara apenas que o endereço para acessar a linha do tempo seria o mesmo do e-mail do usuário no Facebook, sem esclarecer como isso ocorreria.
Outra modificação recente também foi respaldada por um discurso de boas intenções: "Para ajudar as pessoas a encontrar novas páginas, eventos e outros dados interessantes, os usuários agora podem ver postagens de uma página que o amigo curtiu", anunciou a empresa.
Mas a novidade gerou confusão: no exemplo do infográfico acima, um usuário que curtira a página do site de notícias "The Huffington Post" viu seu nome vinculado a uma reportagem, publicada no veículo, sobre uma pesquisa que traçava o perfil dos homens que mais traem.
Há poucos dias, o Facebook ativou um recurso que permitia localizar usuários fisicamente próximos, gerando questionamentos sobre invasão de privacidade. "Facebook, seu malvado", disse uma usuária do Twitter.
A empresa afirmou que se tratava de um teste interno e tirou o serviço do ar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário