sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Apple remove seção de jogos para iPod Classic, que pode ser extinto

A Apple removeu a seção de jogos para iPod Classic de sua loja virtual App Store, informou o site AppleInsider nesta sexta-feira (30).
A notícia corrobora rumores recentes de que a empresa extinguirá os tradicionais iPods com a famosa click wheel, rodinha que se usa para controlar o aparelho.
Entre os jogos que estavam disponíveis para iPod Classic estavam Texas Hold'Em e Reversi, da própria Apple, além de títulos da Electronic Arts e da Disney.
Apple iPod Classic, que pode deixar de ser vendido, segundo rumores
Sem tela sensível ao toque, o iPod Classic tem como maior diferencial o vasto espaço de armazenamento em disco rígido tradicional (com partes móveis), suficiente para abrigar coleções inteiras de música.
O modelo comercializado atualmente pela Apple tem 160 Gbytes, muito mais do que o oferecido pelos modelos Shuffle (2 Gbytes), Nano (8 Gbytes e 16 Gbytes) e Touch (8 Gbytes, 32 Gbytes e 64 Gbytes).

Vendido a US$ 199, tablet da Amazon custa US$ 210 para fabricar

Os custos de fabricação do novo tablet da Amazon.com, o Kindle Fire, serão de US$ 209,63, afirmou a consultoria IHS iSuppli nesta sexta-feira, mostrando como a gigante do comércio eletrônico está tendo um prejuízo financeiro inicial para fazer com que o aparelho chegue ao maior número possível de consumidores.
O Kindle Fire, tablet da Amazon
O executivo-chefe da Amazon, Jeff Bezos, divulgou o Kindle Fire na quarta-feira com um preço menor que o esperado: US$ 199.
O lançamento motivou preocupações sobre uma guerra de preços no mercado de tablets de baixo custo, atualmente dominado por aparelhos que rodam o sistema operacional Android, do Google, de empresas como Samsung, Motorola Mobility e HTC.
O executivo-chefe da Amazon, Jeff Bezos, mostra novos dispositivos da empresa
A IHS iSuppli disse que os componentes empregados na fabricação do Kindle Fire custam US$ 191,65. Despesas de fabricação adicionais levam o custo total para 209,63 dólares.
De acordo com as estimativas da IHS iSuppli, a companhia pode perder pouco menos de US$ 10 em cada Fire vendido. Mas a Amazon está esperando que o aparelho estimule usuários a comprar mais produtos e serviços da empresa, compensando o prejuízo inicial.
"O real benefício do Kindle Fire para a Amazon não será nas vendas de hardware ou conteúdos digitais. Em vez disso, o Kindle Fire, e toda a demanda por conteúdo que ele estimula, servirá para promover as vendas de todos os tipos de bens físicos que compreendem a maioria dos negócios do Amazon", disse a IHS iSuppli em comunicado.












Mudança no Facebook vai 'prender' usuários, dizem especialistas

O Facebook começou nesta sexta-feira a revelar mudanças significativas em seu site, uma decisão que, segundo observadores, não apenas vai alterar profundamente a interação de seus 800 milhões de usuários, mas também fará com que eles continuem retornando a essa rede social nas próximas décadas.
As mudanças chegam ao "coração" da experiência do usuário do Facebook, disse seu criador, Mark Zuckerberg, na conferência anual de programadores do site, em San Francisco, Califórnia.
A nova Timeline --uma linha do tempo que permite ao usuário apresentar um resumo de sua vida--, revelada na semana passada por Zuckerberg, também deverá surpreender os usuários, que reagiram nos últimos anos a mudanças ou ajustes menores no site.
A Timeline, novo recurso do Facebook

Rick Marini, presidente da BranchOut, rede social profissional para o Facebook, que assegura ter milhões de usuários, elogiou na conferência a forma como o site conseguiu construir um modelo duradouro.
"Se a Timeline se tornar uma parte importante das suas vidas, seu diário, o Facebook talvez tenha prendido os usuários pelos próximos 20 anos", disse Marini na última quarta-feira. "Se é no Facebook que tudo acontece --todas as suas fotos, os seus vídeos, tudo o que você já fez--, você nunca vai abandoná-lo."
Segundo Zuckerberg, o principal objetivo de sua equipe "é criar um lugar em que o usuário se sinta em casa", o que levou o analista da Forrester, Sean Corcoran, a sugerir que o Facebook "está se posicionando não apenas como o seu gráfico social on-line, mas também como a sua vida on-line".
Pete Cashmore, fundador do influente blog tecnológico Mashable, antecipou nesta semana a resposta que se esperava dos usuários, em um artigo para o site CNN.com com o título "Você terá um ataque quando vir o novo Facebook".
A princípio, explicou Cashmore, os milhões de usuários que acessam o site diariamente ficarão irritados. Mas quando virem sua vida descrita em uma única e organizada página, perceberão que o Facebook "criou algo tão notável que você nem reconheceu à primeira vista: uma rede social significativa", apostou.
Os observadores veem um claro desafio ao Google, onipresente gigante das buscas na internet, uma vez que Zuckerberg explicou que o site que lançou de dentro de seu dormitório na Universidade Harvard em 2004 busca ser o centro de convergência da internet.
A Timeline que os usuários verão a partir de hoje, e que será ampliada nas próximas semanas, mostra que o gigante das redes sociais salvou tudo o que o usuário já publicou no site. Ao resumir a vida da pessoa por meio de fotos, vídeos, comentários e conteúdos específicos, o Facebook registra tudo desde o princípio: a linha do tempo de cada usuário começa com o seu nascimento.
A nova função pode ser configurada pelo usuário, para alterar seu nível de segurança ou hierarquizar as informações publicadas. Até agora, em seu perfil, os usuários se apresentavam brevemente, e eram publicadas as suas atividades mais recentes no site.
"A Timeline é a história da sua vida", anunciou Zuckerberg na semana passada, durante a conferência em San Francisco.

Acusado de fraude, site de pôquer tem licença revogada

O site de pôquer on-line Full Tilt Poker, acusado por promotores federais dos EUA de comandar um esquema Ponzi [no qual investidores são remunerados com dinheiro de novos participantes], teve sua licença revogada, informou a agência reguladora de jogos de azar AGCC (Alderney Gambling Control Commission) nesta quinta-feira (29).
Em um comunicado, a AGCC acusa o Full Tilt Poker de violar seriamente suas regras, o que inclui relatórios falsos, prestação não autorizada de crédito e falha em relatar eventos materiais.
Tela do site de pôquer on-line Full Tilt Poker
A comissão afirmou que a licença foi revogada com efeito imediato, seguindo uma suspensão anterior de licenças em junho.
Na semana passada, procuradores federais dos EUA acusaram o Full Tilt de comandar um esquema Ponzi e afirmaram que a empresa pagou a seus diretores mais de US$ 440 milhões enquanto cometia fraude contra os jogadores, mesmo depois da acusação feita contra o site em abril.
As empresas de pôquer on-line Full Tilt Poker, Absolute Poker e PokerStars e mais 11 pessoas, incluindo o diretor do Full Tilt, Raymond Bitar, haviam sido acusados anteriormente de fraude bancária, realização ilegal de jogos de azar e delito de lavagem de dinheiro.
O Full Tilt nega as acusações.
A comissão, no entanto, afirma que a revogação das licenças não significa que o negócio não possa ser reativado sob nova propriedade e gestão.
Nesta sexta-feira (30), o Full Tilt Poker divulgou que o magnata francês Bernard Tapie comprará a empresa e seus ativos.

Medidor de influência atinge 100 mi de usuários e atrai empresas


O cantor Justin Bieber pode não ter mais poder sobre o mundo do que Barack Obama, mas é mais influente em mídias sociais do que o presidente dos Estados Unidos.

Quem diz isso é o Klout, serviço de medição de influência na internet que, no começo de setembro, anunciou ter atingido a marca de 100 milhões de usuários.
Para fazer o cálculo de status, o Klout usa o número de seguidores ou amigos que cada um tem nas redes sociais e como essas pessoas reagem às mensagens publicadas.
Um post retuitado ou curtido muitas vezes ajuda a elevar a pontuação de seu autor.
Não só pessoas mas também produtos e empresas podem entrar no ranking, que soma dados de Twitter, Facebook, LinkedIn, Foursquare, YouTube, Instagram, Tumblr, Blogger, Last.fm e Flickr.
Na escala de 0 a 100 do site, Bieber tem 98 pontos. Obama tem 87, menos também do que o escritor Paulo Coelho, o brasileiro mais influente, com 95 pontos. O Klout atualiza a pontuação diariamente.
Dados de 26 de setembro de 2011; o Klout atualiza a pontuação diariamente
Qualquer pessoa com conta no Twitter pode obter seu nível de influência digitando o nome de sua arroba depois de klout.com/. Mas a utilidade do site vai além de servir ao egotismo de usuários.
Empresas como Nike, Audi, Disney e Paramount usam o serviço para pensar em estratégias nas mídias sociais.
No começo do mês, o convite de um evento de moda na Flórida determinava pontuação mínima de 40 no Klout como requisito ao acesso.
O Klout já tem mais de dois anos, mas cresceu mesmo nos últimos meses. Na semana passada, ganhou integração com o Google+. Com isso, tem mais um diferencial em relação a concorrentes como Twitalyzer, PeerIndex, Booshaka! e TweetReach.











Brasil mira desoneração de R$ 6 bi para telecomunicação

A presidente Dilma Rousseff vai propor isenção fiscal de R$ 6 bilhões nos próximos cinco anos para a construção de redes de telecomunicações, em um esforço para manter a expansão do setor apesar da crise global.
"O governo está fazendo um esforço para melhorar as condições de investimento e reduzir os efeitos da crise", disse à Reuters o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em entrevista nesta sexta-feira.
Bernardo disse que Dilma enviará a proposta ao Congresso dentro dos próximos 30 dias.
O governo brasileiro vem anunciando uma série de medidas de incentivo nas últimas semanas para tentar preservar indústrias estratégicas do impacto da crise econômica internacional.
Bernardo disse que os investimentos em telecomunicações são considerados especialmente importantes diante dos preparativos para o Brasil sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Alguns analistas têm alertado que as redes de comunicações brasileiras precisam de uma grande atualização nos próximos anos para que o país possa lidar com a demanda doméstica e de turistas para os eventos esportivos.
Bernardo também disse que Dilma não vai adiar o leilão de frequências 4G de telefonia, que está planejado para até abril do próximo ano.

Tributo a Michael Jackson terá transmissão pelo Facebook

O concerto "Michael Forever", tributo ao cantor Michael Jackson organizado pelo pai, Joe Jackson, terá transmissão ao vivo pelo Facebook, no dia 8 de outubro, informou o site The Next Web.
Família de Michael Jackson no lançamento de Michael Forever
Essa será a primeira transmissão para o mundo todo de um evento privado no Facebook. O show, transmitido por streaming, será pago, como um serviço de "pay per view". O preço ainda não foi divulgado.
Com participações de Cristina Aguilera, Cee-Lo Green, Beyoncé e Black Eyed Peas, a apresentação, no País de Gales, coincide com o julgamento do médico Conrad Murray, único acusado pela morte de Michael Jackson, em 2009.
Por essa razão, Janet Jackson, irmã de Michael, decidiu não participar do show. Dois irmãos do cantor, Randy e Jermaine, junto a vários fã-clubes de Michael, também disseram que o momento do tributo era impróprio.

Brasileiros passam, em média, 18 minutos no Facebook por sessão

A cada entrada no Facebook, os brasileiros permanecem, em média, 18 minutos e 19 segundos na rede social, de acordo com um estudo da Experian
Página inicial do Facebook

Dos oito países que fizeram parte do estudo, a média do Brasil de tempo no Facebook por sessão é a menor. Na Cingapura, primeira colocada, o tempo é de 38 minutos e 46 segundos, mais do que o dobro. Na sequência, vêm Nova Zelândia, Austrália, Reino Unido, Estados Unidos, França e Índia.
Segundo a Experian, a média de tempo que os usuários passam na rede social é um dado importante para empresas definirem estratégias de marketing nesses sites.
O estudo também apontou que redes sociais e fóruns correspondem a 18,9% das atividades de brasileiros na rede. Nesse quesito, o Brasil ficou em primeiro dos oito países.
A Experian afirma que 43% de todas as visitas a redes sociais no Brasil são para o Orkut, que é a rede social mais popular no país.
O tempo relativamente baixo que o brasileiro passa no Facebook, de acordo com a Experian, se deve ao fato de que o site ainda está se firmando no Brasil, crescendo 16% ao ano no país.

Dez anos de iPod: Será que ele está nos tornando antissociais?

Faz dez anos desde que o iPod foi criado. Devemos celebrá-lo? Ou será que o tocador de MP3 está nos tornando antissociais?
Quem usa transporte público certamente reconhecerá a cena: ônibus ou vagões de metrô cheios de pessoas com fios saindo dos ouvidos. Nem as crianças escapam.
Houve um tempo em que jogadores de futebol jogando fora de casa se reuniam para jogar baralho, cantar ou conversar no ônibus.
Hoje, muitos saem do veículo usando fones de ouvido. A viagem se tornou um desfrutar solitário de suas coleções pessoais de músicas ou filmes.
Corredores, ciclistas, até nadadores treinam com fones de ouvido.
O "estéreo pessoal" está no mercado há três décadas. Mas o iPod --o tocador de MP3 mais vendido do mundo-- expandiu os limites da tecnologia original de forma antes inimaginável. (Você se lembra dos bojudos e pesados Sony Walkman e Discman?)
ALTO ASTRAL
Desde que a Apple lançou seu primeiro iPod, em outubro de 2001, prometendo "mil músicas no seu bolso", a companhia já vendeu mais de 300 milhões desses aparelhos.
Em 2005, a mídia recebeu com surpresa a revelação de que o então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, tinha um iPod. Hoje, isso não seria novidade.
Por volta de 2007, mais de a metade de todos os moradores de cidades usavam um iPod ou tocador de MP3, disse à BBC o escritor Michael Bull, autor do livro "Sound Moves: iPod culture and urban experience", um livro que analisa o impacto cultural dessa tecnologia sobre as sociedades urbanas.
O iPod touch; videochamada e filmadora são destaques da quarta geração
Hoje, o iPod deixou de estar associado à cultura jovem e expandiu seu mercado para incluir crianças e seus avós. Pesquisas indicam que quando as pessoas passam a usar um tocador de MP3, ouvem música durante o dobro do tempo que ouviam antes, disse Bull.
Para o editor do site Cultofmac.com, Leander Kahney, o iPod enriqueceu as vidas das pessoas, permitindo que escapem das aflições diárias.
"Tem sido uma grande benção para as pessoas a caminho do trabalho. Não existe nada como o iPod para levantar a moral."
E apesar de tentativas de competidores como a Microsoft de lançar suas próprias versões, o produto da Apple não teve oposição significativa. Sua fatia do mercado não vai abaixo dos 70%.
TRILHA SONORA
O teuto-brasileiro Andreas Pavel, que inventou, na década de 1970, um aparelho que foi precursor do iPod de hoje, é tido como o pai espiritual da cultura do fone de ouvido.
Seu objetivo, na época, era libertar a música gravada dos confins do estéreo doméstico.
Mas quando ele experimentou pela primeira vez seu protótipo --"essa combinação mágica de fonte de som e fone de ouvido" - ele sentiu algo transcendental.
"Foi como um sonho. É o prazer da música combinado à visão do seu ambiente. Você está colocando uma trilha sonora na sua vida e ela fica como um filme", disse Pavel à BBC.
Naquele tempo, muitos riram dele por querer andar por aí ouvindo música em fones de ouvido, lembra o inventor. E a Sony lhe disse que o protótipo era muito caro, nunca encontraria um mercado.
Mais tarde, no entanto, a companhia lançou o Walkman. Em 2003, após 23 anos de negociações, os advogados da Sony chegaram a um acordo com Pavel. Fora do tribunal.
PROBLEMA DE IMAGEM
Onipresente, a cultura do fone de ouvido é com frequência associada a uma geração de jovens mimados, egoístas e desprovidos de valores cívicos.
Em 2007, quando marinheiros britânicos foram aprisionados pelo governo do Irã, acusados de terem invadido suas águas, um deles admitiu ter "chorado como um bebê" quando os captores confiscaram seu iPod. O marinheiro envergonhou a nação --disseram os jornais britânicos.
No mesmo ano, uma muçulmana britânica que atuava como jurada em um julgamento por homicídio foi excluída do tribunal por ter sido flagrada ouvindo música em um iPod escondido sob seu véu durante a audiência.
A grande preocupação em relação ao iPod é de que ele esteja tornando as pessoas anti-sociais. Não apenas por causa do som que vaza dos fones de ouvido, mas também pela barreira que o aparelho ergue entre seu usuário e as outras pessoas.
Para a colunista do jornal britânico "Daily Telegraph", Bryony Gordon, os jovens de hoje cresceram "plugados" e não sabem se relacionar com o ambiente que os cerca.
"Eu não pararia uma pessoa usando aqueles fios brancos para perguntar o caminho", disse Gordon. Para ela, é como se eles estejam carregando uma placa dizendo: "Estou fechado".
As entrevistas de Bull com usuários de iPods confirmam essa percepção. Muitos disseram a ele que se ressentem se pessoas os interrompem enquanto ouvem música.
BOAS MANEIRAS
Torna-se necessário, então, estabelecer a 'etiqueta' do iPod. Como devemos nos comportar quando estamos plugados?
Por exemplo, deveria o usuário tirar os fones de ouvido ao falar com um vendedor dentro de uma loja? Será que ele deve tirar um fone e deixar o outro? Ou manter os dois e abaixar o volume?
A consultora do tradicional guia de etiqueta britânica Debrett's, Liz Wyse, disse que os dois fones precisam ser retirados. "É humilhante para o vendedor de uma loja se você não pode sequer tirar os fones de ouvido", disse.
Porém, fazendo uma reflexão sobre os desafios da convivência em espaços públicos hoje em dia, Wyse defende o iPod como uma forma de se neutralizar um aborrecimento ainda maior: o telefone celular.
"O iPod é brilhante em trens. Senão você é forçado a ouvir as conversas altas das pessoas no celular."
O psicólogo Oliver James disse que a relutância das pessoas em tirar os fones de ouvido mostra quão autocentrado e atomizado é o homem contemporâneo.
"Será que vou sair da minha bolha? Até que ponto vou ceder à realidade externa?"
A verdade é que o iPod se encaixa nos nossos desejos modernos, disse Bull.
"Pode ser solitário viajar em espaços públicos e a música traz um calor à experiência".
O problema é que enquanto o indivíduo se sente aconchegado --e até mais seguro, apesar de incapaz de perceber a aproximação de um possível agressor-- a esfera pública fica mais fria e menos acolhedora.
SINAL DOS TEMPOS
Bull argumenta, no entanto, que o iPod não provocou esse estado de coisas, apenas reflete uma tendência.
"A presença de pessoas perto de você na rua não é reconhecida como uma forma de convívio social nos tempos de hoje", disse.
"Vivenciamos a intimidade a partir das relações com as pessoas que amamos e estão perto de nós ou com aquelas que estão ausentes mas presentes em sites de bate-papo ou na mídia social."
Defendendo sua criação, o inventor do precursor do Walkman, Andreas Pavel, disse que nunca teve a intenção de isolar as pessoas do mundo exterior. Ele explicou, inclusive, que sua patente incluía um microfone que, sem gravar sons, permitia que o usuário ouvisse o mundo à sua volta junto com a música.
A patente também previa quatro entradas para fones de ouvido para que as pessoas pudessem ouvir música em grupos.
As duas inovações não foram adotadas pela Sony.

Operadora japonesa KDDI faz recall de 2 milhões de celulares

A KDDI, segunda maior operadora de telefonia celular do Japão, anunciou nesta sexta-feira que trocará a bateria de íon lítio de 2 milhões de aparelhos após casos de superaquecimento, um deles com leve ferimento.
Os três modelos afetados pelo recall são produzidos pela NEC Casio Mobile Communications, enquanto as baterias são fabricadas pela Sony.
O primeiro caso de superaquecimento foi reportado em janeiro do ano passado, mas não houve nenhuma decisão sobre trocas porque o incidente aconteceu depois de a bateria em questão ter sido danificada, disse a KDDI.
A companhia decidiu fazer o recall após outros sete incidentes. Em alguns casos, as baterias chegaram a soltar fumaça enquanto eram recarregadas. A Sony fornecerá as novas baterias, afirmou a operadora.
As ações da KDDI caíram 3,4% nesta sexta-feira, e as da Sony, 0,5%. O índice de referência Nikkei teve queda de 0,01%.
A Sony já havia realizado recall de baterias de íon lítio por causa de superaquecimento. Em 2006, a empresa trocou 9,6 milhões de baterias de computadores.

Países pobres são incentivados a usar a rede para crescer

Com os negócios on-line servindo como um dos principais propulsores de crescimento econômico, uma das maiores prioridades para os países em desenvolvimento deveria ser a infraestrutura de que seus cidadãos precisam para se conectar à internet, disseram delegados presentes a uma conferência em Nairóbi nesta semana.
O potencial da internet de elevar os padrões de vida está sendo mal aproveitado nos países em desenvolvimento, onde apenas 21% da população têm acesso à rede, ante 69% nos países desenvolvidos.
Em estudo publicado meses atrás, a consultoria McKinsey constatou que a internet respondeu por 21% do crescimento econômico nas economias maduras, e que o movimento anual do comércio eletrônico já é da ordem de quase US$ 8 trilhões.
Mas regiões como a África, às quais falta a infraestrutura de banda larga disponível nas economias maduras, enfrentam dificuldades para convencer as operadoras de telecomunicação a investir nas redes móveis necessárias a levar a internet às massas --especialmente porque as massas contam com pouca renda disponível para compensá-las por esse investimento.
"Não há como os países em desenvolvimento ficarem parados esperando, porque as atividades on-line propelem o crescimento das atividades fora da rede", disse Joe Mucheru, que comanda as operações do Google na África subsaariana.
Os participantes do Internet Governance Forum, um evento promovido pela ONU, disseram que existe necessidade de expandir a infraestrutura, a começar pelos cabos submarinos e redes sem fio, nos mercados em que a principal forma de conexão com a web é por meio de telefone celular.
O aumento da capacidade de banda e a concorrência ampliada levarão a quedas nos preços e permitirão que mais pessoas se conectem, disseram funcionários do governo e executivos de companhias privadas que participaram do fórum.
Algumas operadoras de telecomunicações ocidentais que enfrentam estagnação em seus mercados de origem estão preparadas para fazer grandes apostas nas redes de países em desenvolvimento. A France Telecom, por meio de sua subsidiária Orange, planeja nos próximos anos dobrar a € 7 bilhões (US$ 9,5 bilhões) seu investimento na África e no Oriente Médio.

Empresas de internet são associadas a operações de vigilância

Companhias de internet como Google, Facebook e Twitter estão sendo cada vez mais frequentemente associadas a operações de vigilância, considerando que as informações que recolhem se mostram irresistíveis para as agências policiais, disseram especialistas em web nesta semana.
Ainda que essas empresas tentem manter a confidencialidade das informações de seus usuários, seus modelos de negócios dependem de explorar esses dados para a venda de publicidade direcionada e, quando os governos exigem que as informações lhes sejam transmitidas, elas têm poucas chances a não ser acatar.
Indicações de que a RIM (Research in Motion), fabricante do BlackBerry, poderia fornecer à polícia britânica dados sobre os usuários de seu serviço de mensagens instantâneas, depois que este foi usado para coordenar manifestações em Londres no mês passado, causaram indignação --da mesma forma que a espionagem de governos mais opressivos contra os usuários de mídias sociais.
Mas o vasto volume de dados pessoais que empresas como o Google recolhem para executar suas operações se tornou precioso demais para que governos e a polícia possam ignorá-los, disseram representantes do setor durante o Internet Governance Forum, em Nairóbi.
"Quando existe a possibilidade de que a informação seja obtida, algo que no passado seria impossível, é perfeitamente compreensível que as agências policiais se interessem," disse o vice-presidente de divulgação de Internet no Google, Vint Cerf, em entrevista à Reuters.
"A questão passaria a ser determinar quais são as normas corretas, e isso evidentemente gera muito debate," afirmou Cerf, visto como um dos "pais da internet" por seu trabalho inicial em áreas que incluem protocolos de comunicação e e-mail.
Demandas governamentais para que empresas de internet forneçam informações sobre usuários se tornaram rotina, de acordo com Christopher Soghoian, pesquisador e ativista da privacidade online que baseia seu trabalho nas leis nacionais de acesso à informação.
"Toda empresa de telecomunicações e internet dos Estados Unidos conta com uma equipe considerável de funcionários cujo único trabalho é responder a pedidos de informação," disse Soghoian em entrevista à Reuters.

Kindle Fire a US$199 desperta questões sobre suprimento e margem

O preço baixíssimo do novo tablet Kindle Fire está despertando questões sobre a capacidade da Amazon.com para atender à demanda pelo aparelho e seu possível efeito sobre as margens de lucros já baixas da empresa.
Jeff Bezos, o bilionário presidente-executivo da Amazon, mostrou o Fire na quarta-feira, anunciando preço de US$ 199, inferior ao esperado.
Bezos anunciou que a companhia estava produzindo "milhões" de unidades do novo aparelho, sem acrescentar números mais específicos. Mas instou os consumidores a fazerem pré-encomendas do produto o mais cedo que pudessem.
"Quando Bezos disse que as pessoas deveriam pedir o mais rápido possível, não estava apenas promovendo as vendas", disse Brian Blair, analista da Wedge Partners. "Estava também anunciando às pessoas que os estoques do Fire vão se esgotar."
Quando o primeiro Kindle foi lançado, em 2007, a Amazon não produziu o aparelho em volume suficiente e o estoque inicial se esgotou em menos de uma semana. Isso implicou em vendas perdidas e em colocar o aparelho nas mãos de menor número de clientes, prejudicando a adoção rápida.
"Espero que tenham aprendido a lição que isso ensinou", disse Vinita Jakhanwal, analista da IHS iSuppli, que estuda as cadeias de suprimentos do setor de eletrônicos.
Porta-vozes da Amazon não responderam a pedidos de comentários na quinta-feira.
A Amazon encomendou entre quatro milhões e cinco milhões de telas para o Fire no quarto trimestre, um volume "bastante significativo," disse Jakhanwal.
Mas a tecnologia usada nas telas do Fire já está em circulação há pelo menos um ano, e vem sendo produzida em volume elevado, o que reduz a chance de uma escassez de componentes, disse Jakhanwal.
Um dos componentes que enfrentava escassez de oferta no primeiro semestre de 2011 eram as telas de 10 polegadas, em larga medida devido ao iPad, de acordo com Bradley Gastwirth, do grupo de pesquisa de tecnologia ABR Investment Strategy.
"Essa deve ter sido uma das principais razões para que a Amazon começasse com o formato de sete polegadas", disse.
O preço de US$ 199 também causa preocupações aos analistas quanto às margens de lucros da Amazon.
A companhia sempre concorre agressivamente em termos de preços, e muitas vezes absorve prejuízos ao ingressar em novos mercados. Gene Munster, analista da PiperJaffray, estima que a companhia possa perder US$ 50 com cada Fire vendido.

Vale do Silício continua a bombar, mas bolha gera preocupação

O centro do universo tecnológico vive numa bolha do tempo, e a época por aqui ainda é de abundância e prosperidade.
O pessoal de tecnologia na faixa de 20 a 40 anos ainda paga mais de US$ 1 milhão por casas modestas em Palo Alto, no vale do Silício, e em San Francisco. Há empregos bem remunerados de sobra, pelo menos para engenheiros de software. E, para qualquer um que tenha uma ideia decente para uma nova empresa, é fácil arrumar US$ 100 mil para fazê-la decolar.
Mas, a despeito dessa exibição de otimismo, velhos temores têm se infiltrado, mesmo antes das recentes atribulações de Wall Street, evocando as lembranças do estouro da bolha ponto-com.
Agora, a preocupação é de que toda a agitação em Wall Street irá se propagar para o oeste. Mas o otimismo essencial deste lugar ainda prevalece.
Kieran Farr, criador da VidCaster, serviço de vídeos on-line para websites
"No vale do Silício, somos, como espécie, extremamente otimistas", diz Lise Buyer, cuja empresa, a Class V Group, presta consultoria para ofertas públicas iniciais. Mas, ressaltou ela, "ninguém que seja racional jamais iria fundar uma companhia".
O dinheiro novo existente aqui quer continuar investindo --e acreditando. Apoiar mais uma "start-up" é um símbolo de status. Os engenheiros acreditam que este é o momento certo para criar os futuros Groupons ou Facebooks, ou mais um aplicativo social local para celulares.
"Não é que eles não vejam os sinais de alerta", diz Adeo Ressi, "coach" de empreendedores. "É como uma roleta."
Os otimistas observam que o montante investido não chega nem perto do que era em 2000, e que desta vez as empresas em geral são rentáveis e maduras. Os pessimistas dizem que, sim, uma bolha está inflando, mas esperam ter a inteligência e a sorte para pularem fora antes de estourar.
Só no segundo trimestre deste ano, 22 empresas de tecnologia abriram seu capital, num valor total de US$ 5,5 bilhões, o maior desde 2000, segundo a Associação Nacional do Capital de Risco. Em 2008, só seis haviam aberto seu capital em bolsa de valores.
As avaliações das "start-ups", enquanto isso, desafiam as leis da gravidade. Quase mil delas levantaram US$ 7,5 bilhões junto a investidores no segundo trimestre, um aumento de 19% em relação ao trimestre anterior, e de 61% sobre o mesmo período do ano de 2009.
Convidados se divertem em festa da "start-up" Airbnb, em San Francisco

Em junho, centenas de aspirantes a empresários passaram pelo Founder Showcase ("vitrine do fundador"), em San Francisco, um evento realizado trimestralmente por Ressi. Dez felizardos escolhidos previamente apresentaram suas "start-ups" a um painel de cinco juízes investidores, enquanto o público assistia e votava nos favoritos pelo celular.
Um desses dez foi Kieran Farr, que apresentou o VidCaster, serviço que ajuda sites a agregarem vídeos.
"Que tal a margem bruta do negócio?", perguntou George Zachary, da Charles River Ventures.
"O que significa isso?", disse Farr.
"Isso é um problema."
Na Off the Grid, do ramo alimentício, não há sinais óbvios de riqueza. "Ninguém quer ostentar", disse um executivo vestindo uma camiseta comum.
Engenheiros com menos de 30 anos têm comprado à vista casas de US$ 1,5 milhão. Em Palo Alto, o preço mediano dos imóveis saltou 49% em seis meses, chegando a US$ 1,2 milhão. O investidor russo Yuri Milner, que já despejou centenas de milhões de dólares no Facebook, na Zynga e no Twitter, recentemente pagou US$ 100 milhões por um castelo.
Mas quem esbanja mesmo por aqui é o investidor "anjo", que coloca US$ 25 mil ou US$ 100 mil na "start-up" de um amigo só para manter o ciclo em movimento.
Aye Moah e seu namorado e parceiro de negócios, Alexander Moore, criadores da "start-up" Baydin
Numa cobertura nos morros da zona sul de San Francisco, uma festa celebrava a Airbnb, um serviço on-line para pessoas que desejam alugar quartos das suas casas para estudantes.
Ela havia acabado de se juntar a Spotify, Square e Gilt como "start-ups" avaliadas em pelo menos US$ 1 bilhão pelos investidores; sua nova sede é compatível com uma empresa com US$ 112 milhões em capital novo.
Outra festa homenageava o Foursquare, serviço com sede em Nova York que avisa usuários da internet sobre a localização de seus amigos.
Os convidados pareciam ocupados principalmente em fazer seu "check-in" na festa pelo Foursquare ou em postar a respeito dela no Twitter.
Dennis Crowley, um dos fundadores do Foursquare, criou em 2004 o Dodgeball, um serviço de "check-in". O Google o comprou por alguns milhões de dólares e depois o desativou. Ele zombou das comparações com 1999. "Há muito mais gente na internet", disse ele. "Minha avó sabe fazer compras na Amazon."
E acrescentou: "Existe dinheiro de verdade a ser ganho".
Mas no dia seguinte Alexander Moore, que viajara ao vale para arrecadar capital para a sua "start-up" de correio eletrônico, a Baydin, foi a um evento sobre "saídas rápidas", onde executivos de grandes empresas de tecnologia ensinavam os jovens empreendedores a venderem suas "start-ups", com agilidade. Só por via das dúvidas.





Aplicativo promete ajudar pais a descobrir se o filho é gay

Um polêmico aplicativo para aparelhos com Android promete ajudar pais a descobrirem se seus filhos são gays.
Desenvolvido pela Emmene-moi, o programa Mon Fils Est-Il Gay? (meu filho é gay?) é vendido por € 1,99 no Android Market, loja oficial de aplicativos para a plataforma do Google.
"Você tem dúvidas?", diz a descrição do app, que apresenta 20 questões para saber se está "tudo em ordem com o seu filho".
Telas do aplicativo Mon Fils Est-Il Gay? (meu filho é gay?), para aparelhos com Android
Algumas das perguntas que o aplicativo faz, diz o Huffington Post, são: "Ele gosta de se vestir bem?", "Ele gosta de futebol?", "Ele gosta de cantoras divas?", "Ele passa tempo se preparando antes de ser visto em público?" e "Ele já o apresentou a alguma namorada?".
Segundo o Huffington Post, a pessoa que solicitou a criação do aplicativo à Emmene-moi disse que o programa foi concebido com uma proposta brincalhona, divertida, com o objetivo de "ajudar mães a aceitar a homossexualidade de seus filhos" por meio do humor.

China supera marca de 500 milhões de internautas

O número de internautas chineses superou a marca de 500 milhões, o que representa 40% da população do país asiático, segundo dados oficiais divulgados nesta sexta-feira.
Segundo os últimos números do Escritório Estatal de Informação da Internet, o número de usuários da rede nas zonas rurais da China, as mais pobres, alcançou 130 milhões, indicou o diretor da repartição, Wang Chen.
Desta forma, os internautas das zonas rurais somam 27% do total, informou o diário econômico "Caijing".
A China se mantém como o maior mercado de internet do mundo, seguida pelos Estados Unidos, com 245 milhões de usuários e um índice de penetração de 78,2%, e pela Índia, com 100 milhões e 8,4% de sua população.
Segundo Wang, o setor de internet se tornou um dos mais estratégicos do país asiático, já que, por exemplo, as vendas na rede dão trabalho direto a dois milhões de chineses e a outros 13 milhões de forma indireta.
Além disso, quase metade dos 500 milhões de internautas chineses faz uso das redes sociais para comunicar-se e compartilhar informações.
No aspecto negativo, 100 milhões de chineses são vítimas de vírus informáticos, segundo um estudo da companhia Rising publicado este mês pela imprensa oficial chinesa.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Criadora do 'Oscar da internet' fala da importância de se desconectar

A vida de Tiffany Shlain, cineasta e criadora do Webby Awards (chamado frequentemente de "o Oscar da internet"), está fortemente vinculada ao mundo da tecnologia. Seu filme autobiográfico "Connected", exibido hoje no Digital Age 2.0 2011, em São Paulo, fala da importância de priorizar outros aspectos da vida numa sociedade excessivamente interconectada.
No filme e em eventos para os quais é convidada, Tiffany advoga a importância de "se desconectar". Uma vez por semana, na sexta-feira à noite, Tiffany, seu marido e sua filha ficam sem usar aparelhos tecnológicos por 24 horas. "Isso me faz até valorizar mais a tecnologia. No sábado à noite, não vejo a hora de me reconectar."
Cena do filme "Connected", de Tiffany Shlain
"Connected", dirigido e narrado por ela, fala sobre como a tecnologia tem poder de resolver grandes problemas da humanidade, desde que as pessoas tenham consciência do mal que ela pode provocar e saibam lidar com isso.
"Não podemos nos esquecer do que existe quando a gente está desconectado", disse Tiffany ao público do Digital Age 2.0 em videoconferência após a exibição de "Connected", repetindo a ideia central do filme.
"Connected" intercala análises sobre o destino do mundo --"quanto mais conectados estamos, maiores as consequências de nossas ações", diz um trecho-- com visões sobre o amor humano --especialmente sobre o amor de Tiffany por seu pai, o médico e escritor Leonard Shlain.
Ao saber que seu pai ia morrer em nove meses por conta de um câncer no cérebro, Tiffany começou a registrar imagens dele com a câmera, aconselhada por um amigo que se arrependeu de não ter feito o mesmo depois que perdeu o pai. "Mas não era capaz de registrar a essência dele", diz ela no filme.
Algumas das imagens registradas são exibidas em "Connected". Em uma delas, já no final, Leonard aparece vestido de branco, com o céu de fundo falso --montagem feita por Tiffany--, e diz: "Eu vou estar sempre com vocês".
O filme será exibido no Festival do Rio, que ocorre entre 6 e 18 de outubro, e na Mostra Internacional de Cinema, em São Paulo, que vai de 21 de outubro a 3 de novembro.

Serviço legal de música faz pirataria diminuir na Suécia

A pirataria de música na Suécia caiu 25% desde 2009, de acordo com uma pesquisa divulgada pela indústria fonográfica do país.
Um dos principais motivos da queda é a popularidade do Spotify, serviço legal que foi criado na Suécia em 2008 e permite ouvir mais de 15 milhões de canções por streaming (ou seja, imediatamente, sem que se precise esperar pelo download).
Tela da versão para Mac do aplicativo do serviço de música Spotify
Mais de 40% das pessoas ouvidas na pesquisa disseram usar serviços de streaming de música, ante 10% que afirmaram baixar canções legalmente. Outros 23% disseram ser adeptos da pirataria.
A versão gratuita do Spotify tem propagandas visuais e sonoras e permite ouvir dez horas de música por mês. Há planos pagos para remover os anúncios e para usar o serviço no celular.
O Spotify estreou recentemente nos EUA e não está disponível no Brasil.

BC americano quer vigiar o que falam sobre ele nas redes sociais

A filial de Nova York do Federal Reserve (Fed, Banco Central americano) pretende vigiar o que andam falando a seu respeito nas redes sociais, como Facebook e Twitter, ao abrir um concurso para criar uma plataforma que facilite a tarefa.
"O departamento de comunicação deseja conhecer as reações e opiniões do público sobre a instituição, já que estas estão relacionadas com nossas ações", indica a proposta publicada nesta quinta-feira em seu site.
Na proposta, o Fed de Nova York detalha todas as características que devem ter essa nova "plataforma de escuta", que permitirá a instituição seguir de perto as "principais redes sociais: Facebook, Twitter, YouTube, blogs e fóruns", além de veículos de comunicação, como a rede de TV CNN e "The Wall Street Journal".
O aplicativo, que o Banco Central pretende ativar até dezembro, também deve acompanhar as informações "em tempo real", determinando se as opiniões dos usuários sobre a instituição são "positivas, negativas ou neutras".
A idéia é que a plataforma também sirva "para conduzir situações de crise, seguir conversas e identificar os autores de conteúdos mais influentes".
"As redes sociais estão mudando a forma com que as organizações se comunicam com o público", relatou a instituição, que deseja que o software detecte até conteúdos "em diferentes países e idiomas".
As críticas e referências à nova ideia não demoraram a aparecer. "Vai haver uma nova geração de observadores e a vigilância eletrônica vai alcançar bilhões de pessoas", divulgou o blog especializado Computerworld, lembrando que "ninguém deveria estar surpreso, pois controlar as redes sociais é uma estratégia habitual do governo e das empresas".

Aplicativo sobre julgamento de Jackson é o preferido na Apple

Um aplicativo para iPad que disponibiliza a transmissão ao vivo do julgamento do médico de Michael Jackson liderava esta quinta-feira a lista de sucessos na loja App Store, da Apple.

O aplicativo, denominado 'Julgamento do Médico de Michael Jackson da Televisão Fox' custa 99 centavos de dólar e também está disponível para iPhone e dispositivos com sistema operacional Android.
O programa liderava a lista de aplicativos pagos no App Store da Apple, esta quinta-feira, e era o 29º da lista de todos os aplicativos pagos do iPad.
'O julgamento do médico de Michael Jackson' oferece cobertura ao vivo do tribunal no centro de Los Angeles, alertas de notícias, resumos diários ao vivo, análises legais e comentários de especialistas.
O médico de Jackson, Conrad Murray, é acusado do homicídio culposo do astro pop em junho de 2009, supostamente devido a uma overdose do potente sedativo propofol.
Murray, de 58 anos, pode ser condenado a até quatro anos de prisão, se for considerado culpado pelo júri, composto de sete homens e cinco mulheres.

Kindle Fire terá quadrinhos da DC Entertainment com exclusividade

A DC Entertainment anunciou hoje que seus quadrinhos serão vendidos com exclusividade pela Amazon para o Kindle Fire, novo tablet anunciado ontem pela empresa.
Cem títulos estão disponíveis na Kindle Store, entre eles as famosas séries "Watchmen", "V de Vingança", "Superman: Earth One" (ainda inédito no Brasil), "Sandman" e "O Cavaleiro das Trevas" (veja aqui a lista completa).
A graphic novel "Superman: Earth One" no Kindle Fire
"Estamos entusiasmados de trabalhar com o líder em livros digitais para trazer muitas das mais amadas e vendidas graphic novels do mundo aos leitores do Kindle", disse Jim Lee, copublisher da DC Entertainment, ao site oficial da empresa.
"Algumas dessas HQs nunca estiveram disponíveis em formato digital", disse também ao site o vice-presidente de conteúdo do Kindle, Russ Grandinetti. "Acreditamos que os consumidores irão amá-las."
Segundo a DC Entertainment, as graphic novels estarão disponíveis para usuários do Kindle Fire na Kindle Store em breve. "Watchmen" e "Superman: Earth One" já estão disponíveeis em pré-venda, apenas para os Estados Unidos.
Jim Lee, copublisher da DC Entertainment, mostra a graphic novel "Superman: Earth One" em um Kindle Fire









Pesquisadores usam Twitter para avaliar humor mundial

As pessoas no mundo todo são mais felizes durante a manhã e tarde da noite, segundo um estudo realizado nos Estados Unidos e publicado nesta quinta-feira, que analisou milhares de mensagens no site de microblog Twitter.
Sociólogos da Universidade Cornell, no norte do Estado de Nova York, utilizaram programas de informática de linguagem para detectar a presença de palavras positivas em 509 milhões de tuítes de 2,4 milhões de usuários em 84 países diferentes em um período de dois anos.
Os picos positivos no humor foram detectados bem cedo, mas começaram a cair no meio da manhã, quando a maioria das pessoas inicia seu dia de trabalho.
Outro pico positivo foi observado por volta da meia-noite, seguido por uma "forte queda" para sentimentos negativos, como angústia, medo, raiva, culpa e desgosto, durante as horas da noite, informou o estudo publicado na revista "Science".
O maior número de palavras que indicam bom humor, entusiasmo, alegria, atividade e estado de alerta foi observado nos sábados e domingos. "O que indica as possíveis consequências do estresse relacionado com o trabalho, com a falta de sono e por começar cedo o dia."
As amostras de países de maioria muçulmana, onde os fins de semana são nas sextas-feiras e nos sábados, como os Emirados Árabes Unidos, mostraram o mesmo padrão nestes dias em relação ao observado em outros países aos sábados e domingos.
O inglês foi o único idioma analisado, embora os usuários da rede de microblogs sejam provenientes de todo o mundo.
O emoticon que mostra uma cara feliz ou triste, com o qual a tecnologia moderna permite descrever todas as emoções, foi de pouca ajuda na análise, já que "seu uso foi muito escasso para poder detectar um padrão consistente", indicou o estudo.

TV americana vive idade de ouro graças à internet

A série "Pan Am" estreia com um orçamento generoso, Martin Scorsese vence um Emmy e atores como Christina Ricci e Steve Buscemi trabalham na televisão: a indústria da TV americana vive uma idade de ouro graças à internet, afirmam especialistas.
Imagem da série "Pan Am", da ABC
"Hoje em dia as pessoas olham para a televisão de maneira diferente", disse à France-Presse o produtor Paul Kurta.
"Por isso o investimento é fundamental se a televisão comercial quer recuperar uma audiência que vê televisão no computador, no Netflix ou que assiste a toda uma série de uma vez em DVD."
"Agora tem que haver uma razão para ver televisão com comerciais", disse Kurta, co-produtor de "Pan Am", uma grande aposta da Sony que estreou no domingo sobre a era dourada da aviação americana, protagonizada por Christina Ricci.
"Para que o público assista um programa exibido na televisão com anúncios comerciais e não depois na internet, os programas devem ser muito bons", destacou o produtor, que também trabalha em "Hell on Wheels", uma série ambientada em 1860 sobre a construção da via transcontinental.
As novas produções refletem essa aposta.
"Boardwalk Empire", que está na segunda temporada, tem como estrela Steve Buscemi. O cineasta Martin Scorsese ganhou na semana passada seu primeiro Emmy pela direção do piloto do programa, sobre a máfia nos anos 1920.
Steve Buscemi interpreta Enoch "Nucky" Thompson na série "Boardwalk Empire"
O piloto de "Pan Am" custou entre US$ 10 milhões e US$ 20 milhões, segundo Kurta, que não revelou o valor preciso. A média para um episódio fica entre dois e quatro milhões.
Nesta semana também estreou a série de ficção científica "Terra Nova", que inclui viagens no tempo e cenários dominados por dinossauros. Com produção executiva de Steven Spielberg, a imprensa especula que o piloto custou quase US$ 20 milhões.
"Menos que o de 'Boardwalk Empire', mas muito mais que o de 'Lost'", destacou a revista "Entertainment Weekly".
De acordo com Edward Epstein, cientista político e autor do livro "The Hollywood Economist: the Reality Behind the Movie Business" (2010), o mercado de DVDs, no qual a indústria do cinema baseia boa parte de seus lucros, foi reduzido pelo uso da internet para ver filmes, e agora os estúdios dependem do que ganham com a TV.
"O percentual de arrecadação da televisão para os estúdios é de 87% para a Warner Brothers, enquanto para a Disney é de cerca de 85% e para o restante (Fox, NBC Universal, Sony) é superior a 80%, com exceção da Paramount", disse Epstein à France-Presse.
Além disso, os grandes estúdios estão apostando mais na televisão, o que se reflete na qualidade dos programas, em consequência dos custos de levar um filme --e o público-- às salas de cinema.
Produzir um filme não é necessariamente caro com a tecnologia atual, "mas não se faz dinheiro exibindo um filme no YouTube", afirma Kurta.
"O problema não é a produção, e sim que poucos distribuidores querem se envolver com filmes de baixo e médio orçamento, de US$ 1 milhão a US$ 16 milhões, porque o preço da distribuição e o marketing impedem que sejam rentáveis."
Já uma série pode ter muitas vidas.
"Você pode vendê-la aos canais abertos, depois aos canais a cabo nos Estados Unidos e a um crescente número de canais no exterior", explica James Diz, analista da empresa de investimentos Wedbush Securities.
Entre o fator internet e o astronômico orçamento dos filmes, criou-se uma tempestade perfeita para a televisão: como o risco é muito grande, muitos talentos do cinema, escritores, diretores e atores, ficaram com poucas opções e se voltaram para a tela pequena, onde existe liberdade criativa suficiente", explicou Kurta.
"Os filmes podem ser muito rentáveis, mas só os grandes, os que já têm uma marca ou um nome que as pessoas reconhecem. Por isto, a abundância de sequências e remakes que inundam o mercado".

Governo fecha proposta de desoneração para plano de banda larga

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta quinta-feira que o governo fechou o texto do regime especial de tributação para o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga).
Estarão isentos de PIS e Cofins os equipamentos para a construção da infraestrutura para o plano, e o prolongamento da isenção de IPI até 2016 para construção civil voltada para o plano. Está em vigor até dezembro de 2012 a isenção de IPI para toda a construção civil.
O texto está fechado na Fazenda, e segue agora para a Casa Civil, que deverá editar a nova política como uma medida provisória ou projeto de lei. Segundo Bernardo, o plano de desoneração vai representar R$ 6 bilhões da arrecadação do governo, até 2016.
CONFAZ
O ministro enviou ao Confaz (Comitê Nacional de Política Fazendária) pedido para que os Estados avaliem a redução de ICMS sobre a banda larga popular do governo. O emissário foi o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa.
Bernardo afirmou que na carta há o pedido para que os Estados avaliem a desoneração o quanto antes. Ele deve participar da próxima reunião do colegiado, sem data certa para acontecer.

Leia depoimento de repórteres que experimentaram sites de traição

ELA: É NO BATE-BAPO QUE A COISA PEGA FOGO
DANIELA ARRAIS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Foi às 10h de uma segunda-feira que decidi apimentar minha vida amorosa. Entrei no Ashley Madison, escolhi o nome Danizinha e comecei a descrever meus supostos interesses: "mulher comprometida procurando homens", em busca de "qualquer coisa que dê tesão".
Escolhi homens que estavam a um raio de 50 km e tive acesso a uma profusão de torsos nus e frases diretas, para não dizer cafajestes. Marcos*, por exemplo, usa como definição "topo conhecer e te dar prazer". Loirão24 vai direto ao ponto: "tô à procura de sexo sem compromisso", enquanto Tatazinho exagera dizendo "proporciono grandes emoções".
Foi MMM5400, de sunga na foto, que chamou minha atenção. Diz que está de "bem com a vida e buscando aventura". Para começar a interagir, recorro às opções: enviar mensagem, presente ou uma piscadinha. Enviei de presente uma cereja.
Para Tequero69, "só faço com você", mandei mensagem perguntando se ele queria conversar.
Em 24 horas, recebi duas mensagens, um presente, três piscadinhas, uma chave de acesso para fotos privativas e fui adicionada a uma lista de favoritos. O negócio funciona.
Mas é no bate-papo que pega fogo. Basta ver quem está disponível para começar a falar.
Foi assim que Nos80 me encontrou. Ele acabara de voltar da viagem de férias. Enquanto a esposa (com quem está há 11 anos e tem duas filhas) descansa, ele vê e-mail e entra no Ashley."Ela é bacana, mas nossa relação esfriou."
Ele some por uns dez minutos. Quando volta, diz que a esposa estava do lado e pergunta se podemos conversar por e-mail ou MSN. Claro! Danizinha está sempre disponível.
Na outra janela, converso com Gatodacidade40 e pergunto o que o levou ao site. "Carinho anda em falta por aqui, sexo então... Meses sem!", ele responde. A conversa é interrompida. Ele volta e diz que teve que comprar créditos.
E, se no bar o que não faltam são homens comprometidos que não resistem a uma paquerinha, imagine na internet? É tudo muito rápido. Você pode marcar um encontro depois de 20 minutos de conversa. Se depender da disposição deles, o clímax vem rapidinho!
*
ELE: DINHEIRO EM SITES DE TRAIÇÃO É VENDAVAL
RAFAEL CAPANEMA
DE SÃO PAULO
Inseguro de minhas habilidades de sedução on-line, me cadastrei no Ohhtel e penei para bolar uma frase de apresentação.
Comecei com "opa", passei para "olá" e acabei optando pela sedutora "estou à disposição".
Depois de algumas horas, recebi duas mensagens, aparentemente de garotas de programa.
Abordei uma mulher cuja foto do perfil mostrava um pedaço de uma tatuagem numa parte não identificada do corpo.
"Quero ver o resto da tatuagem", pedi. A resposta: "Não. Beijosssss".
Com abordagens mais delicadas, a conversa fluiu com outras duas mulheres e migrou para o MSN. Uma delas, por coincidência, encontrava-se no mesmo bairro em que moro.
Ela estava na casa de uma amiga que acabara de passar por uma cirurgia (nada grave). Tem 29 anos e namora há oito. Perguntei como andava o namoro. "Bem, deve imaginar, rs."
Paguei R$ 60 por mil créditos, que acabam muito rápido -para trocar mensagens com alguém, gastam-se 50 créditos.
O título da mensagem mais recente que recebi é "quero erótismo (sic)". Mas não posso lê-la. Depois de 20 contatos, meus créditos acabaram.

Samsung prevê crescimento baixo da indústria de chips em 2012

A Samsung Electronics prevê que a indústria de semicondutores crescerá em um ritmo baixo no próximo ano por causa do esfriamento da economia e da demanda menor.
"Sob a desaceleração da economia, a visibilidade da indústria de semicondutores é baixa. A taxa de crescimento em 2012 não será alta e a tecnologia será um fator importante", afirmou o alto executivo da Samsung Oh-hyun Kwon durante evento nesta quinta-feira (28).
A fabricante sul-coreana, como outros produtores de tecnologia, enfrenta uma menor demanda dos consumidores em meio à incerteza sobre as perspectivas da economia global.
Sobre os rumores de que a Samsung Electronics deve assumir todo o controle da SMD (Samsung Mobile Display), joint-venture com a Samsung SDI, Kwon disse que nunca ouviu falar de tal plano.
O executivo acrescentou que a companhia procurará ativamente por aquisições se forem necessárias para aumentar o seu nível tecnológico.

Amazon inaugura site em mandarim em parceria com governo chinês

O gigante de vendas pela internet Amazon inaugurou nesta quinta-feira (29) uma livraria digital com versão em mandarim em parceria com uma editora estatal chinesa para divulgar obras deste país na rede.
Segundo um comunicado da Amazon, a versão chinesa foi elaborada em colaboração com a estatal CIPG (China International Publishing Group), como parte de um programa de promoção de livros chineses iniciado pela Administração de Imprensa e Publicações em 2010.
A livraria virtual em mandarim permitirá aos leitores de todo o mundo acessar livros chineses e promoverá o intercâmbio cultural deste país asiático com o mundo, explicou John P. Fine, responsável pela Amazon, além de divulgar livros sobre a China escritos por estrangeiros.
"A China tem publicações excelentes próprias para o mercado internacional, mas as vendas são restritas pelos limitados canais de marketing", afirmou Liu Binjie, responsável pela Administração de Imprensa e Publicações.

Kindle pode forçar corte de preços em tablets Android

As companhias de tecnologia asiáticas sofreram pressão de corte de preços de seus computadores tablet depois que a Amazon.com lançou o Kindle Fire por US$ 199.
Empresas de Samsung Electronics à Sony, os grandes fabricantes asiáticos de tablets têm planos ambiciosos para enfrentar a Apple, cujo iPad é o aparelho de referência nesse mercado crescente.
Mas com produtos claramente parecidos e preços muito próximos aos US$ 499 dólares do iPad básico, nenhuma delas conseguiu capturar mercado significativo junto aos consumidores da Apple.
Kindle Fire, Kindle Touch e Kindle, os novos modelos de e-reader da Amazon
Até o momento, a Samsung vem sendo a candidata mais convincente a rival do iPad, e alguns analistas sugeriram que ela poderia perder sua segunda posição no mercado de tablets para o Fire.
A campanha de marketing dos tablets da companhia sul-coreana também vem enfrentando problemas nos últimos meses devido aos esforços judiciais da Apple para impedir a venda de tablets Samsung na Austrália, Estados Unidos e Alemanha, alegando violações de patentes e outras irregularidades.
O Kindle Fire, embora não disponha de muitos dos recursos mais avançados comuns em outros tablets, de câmeras a conexão 3G, pode representar o ponto final para muitos dos aparelhos concebidos em torno do sistema operacional Google Android.
"A escolha de preço é crucial para ganhar força no mercado de tablets. Os fabricantes rivais não conseguiram atrair consumidores porque acompanharam o preço do iPad sem acompanhar sua oferta de conteúdo", disse Adam Leach, analista do grupo de pesquisa Ovum.
"O modelo de negócios da Amazon, que tem por base o varejo, permite que a companhia subsidie o aparelho sob a premissa de que seus usuários comprarão mais em seus sites, seja conteúdo digital, sejam produtos físicos."
Galaxy Tab, da Samsung; Zoom, da Motorola Mobility; e muitos outros aparelhos da Acer e Asustek funcionam com o Android, que a Amazon também usa no Kindle Fire, combinado à sua loja on-line.

Nokia cortará 3.500 postos de trabalho e fecha fábrica na Europa

A Nokia Oyj, maior fabricante de celulares do mundo em volume, cortará 3.500 postos de trabalho em uma segunda grande reestruturação em seis meses em um momento em que enfrenta queda nas vendas e no lucro.
O presidente-executivo, Stephen Elop, que assumiu a Nokia há um ano, revelou nesta quinta-feira os planos que incluem o fechamento de uma fábrica e um novo presidente para a joint-venture Nokia Siemens Networks.
A companhia fechará a fábrica que abriu há somente quatro anos em Cluj (Romênia) e cortará, com isso, 2.200 postos de trabalho. A unidade produz celulares mais simples que smartphones.
A Nokia anunciou também que cortará 1.300 postos de trabalho na unidade que inclui o maior serviço de mapeamento digital do mundo, a Navteq.
A companhia também avalia o futuro de fábricas na Finlândia, México e Hungria e isso resultará em demissões no próximo ano.
Os cortes desta quinta-feira fazem parte de um plano de economizar mais de 1 bilhão de euros, revelado em julho.

BNDES pode deixar parceria com Foxconn

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) pode retirar o apoio à taiwanesa Foxconn, empresa que pretende instalar uma fábrica de tablets no país por US$ 12 bilhões.
A produção do iPad brasileiro foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff em viagem à China no começo do ano, e a perspectiva era de que a fabricação tivesse início ainda em 2011. Mas as negociações não estão avançando.
Primeiro, a Foxconn fez uma série de exigências, dentre as quais a ajuda do governo para conseguir os recursos necessários para levantar o projeto. O dinheiro viria do BNDES, mas o governo também se comprometeu a ajudar na prospecção de sócios privados para tocar o investimento.
Mas o próprio ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante, disse no início da semana que as empresas brasileiras não possuem fôlego financeiro suficiente para o projeto.
E a companhia taiwanesa deixou de ser a única opção para o governo. Outras 24 empresas já manifestaram interesse em produzir tablets no Brasil e já estão habilitadas. Dentre as empresas interessadas estão a Positivo, Envision, Motorola, Samsung, LG, Itautec, Samnia, Compalead, Semp Toshiba, AIOX e MXT.
Para incentivar a produção nacional, o governo já publicou uma MP (medida provisória) que inclui na chamada "Lei do Bem" os computadores portáteis (tablets). A medida concede isenção de impostos sobre o produto, como PIS/Cofins.
Mas a Foxconn ainda não recebeu a licença oficial do governo para produzir iPads no Brasil. Para isso, ela precisa constar na lista do Ministério da Ciência e Tecnologia que a enquadraria no PPB (Processo Produtivo Básico), que consta na Lei de Informática. Isso permitiria baratear o preço final do tablet nacional em até 40%. Sem essa permissão, a companhia não tem como iniciar a produção.
Mas uma das exigências do governo para concessão do PPB para os tablets é que 50% das telas de cristal líquido (LCD) deverão ser fabricadas localmente até 2014. O governo até chegou a cogitar a flexibilização do PPB, mas a alta do dólar também complica a situação da Foxconn. Com a moeda americana a R$ 1,55, a empresa importaria as peças e componentes do iPad a baixo custo. Mas, com o dólar acima de R$ 1,80, a margem de manobra é muito pequena.
Segundo o Ministério de Ciência e Tecnologia, as negociações com a Foxconn seguem duas linhas: a primeira é a fabricação ainda neste ano dos equipamentos iPhone e iPad no Brasil, em Jundiaí; a segunda é a instalação no Brasil da fábrica de telas de LCD -TFT para notebooks, celulares, TVs e tablets com tecnologia existente hoje em apenas quatro países: Japão, Coreia, China e Taiwan.

Site para pular cerca tem prostituição e falha de segurança

Em expansão no país desde que estrearam, há dois meses, os sites de traição não têm só pessoas comprometidas à procura de amantes.
Ao testá-los, a Folha encontrou garotas de programa, homens se passando por mulheres para não pagar e, no mais popular deles no Brasil, uma falha grave de segurança.
Mudando um único dígito no endereço de álbuns públicos do Ohhtel, era possível ver fotos privadas de qualquer usuário. O problema ocorreu desde o lançamento desse site no Brasil, em julho, e só foi corrigido no último fim de semana, após contato da Folha.
O Ashley Madison afirma ter 10,5 milhões de usuários no mundo todo, 130 mil deles no país. O Ohhtel tem menos usuários no total --2 milhões--, mas supera o concorrente no Brasil: 282 mil.

GATO POR LEBRE
Os serviços são totalmente gratuitos para mulheres. Homens podem se cadastrar de graça, mas, para contatá-las, precisam comprar pacotes de créditos que custam entre R$ 60 e R$ 80, no mínimo.
Alguns usuários do sexo masculino, porém, se cadastram como mulheres para usufruir da gratuidade.
Uma busca rápida por mulheres no Ohhtel, por exemplo, retorna perfis com avisos como "sou homem... procuro mulheres para sexo".
"Um homem pode se inscrever no Ohhtel como uma mulher e usar o serviço gratuitamente, mas ele não será capaz de falar com as mulheres", afirma Jackson Roberts, diretor do Ohhtel. "O site só permite a perfis masculinos falar com perfis femininos, e os perfis de mulheres só podem falar com homens."
O sistema de verificação de fotos do Ashley Madison também serve para impedir que homens se façam passar por mulheres, afirma Eduardo Borges, representante do Ashley Madison no Brasil.
PROSTITUIÇÃO
"Olá, se você está procurando diversão e quer passar um bom momento com alguém que você pode encontrar regularmente, eu gostaria de ouvir o que você tem a dizer", dizia uma mensagem enviada à Folha por um perfil de prostituição. As regras de ambos os serviços proíbem qualquer tipo de comércio.
O Ohhtel e o Ashley Madison afirmam contar com monitoramento de atividades suspeitas e com denúncias dos próprios usuários.
"A prostituta vai se comportar de maneira diferente do que uma usuária comum", afirma Roberts. "Por exemplo, vai enviar a mesma mensagem para muitos homens ao mesmo tempo."

Segundo o diretor do Ohhtel, se forem constatadas atividades proibidas pelo site, o perfil será removido e seu endereço IP será bloqueado.
Um usuário do site ouvido pela Folha gastou créditos para abrir a mensagem de um perfil de prostituição.
Depois de mandar um e-mail para o suporte, foi ressarcido e recebeu uma resposta cheia de erros de português: "Essas mensagems foram do servico de prostituacao querendo fazer negocios. Nos apagamos os perfiles falsos do nosso site e as mensagems que estavam dentro do seu email", dizia um trecho da mensagem.
No Ashley Madison, as fotos enviadas precisam ser aprovadas antes da publicação. "Isso inibe fotos falsas, de gente famosa, por exemplo", diz Borges.
FALHA DE SEGURANÇA
Durante a apuração desta reportagem, a Folha descobriu um problema grave de segurança no Ohhtel que permitia ver as fotos privadas de praticamente qualquer usuário do site. Bastava trocar um número no endereço virtual do álbum.
O analista de sistemas que encontrou a falha entrou em contato com o Ohhtel em 18 de agosto para alertar a empresa sobre o problema.
Enviou duas mensagens, uma em inglês e outra em português, mas nenhuma delas foi respondida.
Na última sexta, a Folha relatou a falha à assessoria de imprensa do Ohhtel. "Este foi um 'bug' [problema técnico] temporário no nosso sistema, que nós identificamos e corrigimos dentro de 72 horas", respondeu Roberts.

PARA AS MULHERES
"Criamos o Ohhtel para as mulheres", afirma Roberts.
O discurso é o mesmo de Eduardo Borges, representante do Ashley Madison no Brasil. "O homem consegue trair com mais facilidade na sociedade. A mulher, não."
Segundo Borges, o Ashley Madison costuma ter picos de novos cadastros nos dias seguintes aos de datas comemorativas. "As pessoas passam a data com seu par e descobrem que não estão satisfeitas com o casamento. No dia seguinte, entram no site."
Em média, o Ashley Madison ganha 3.300 usuários por dia no Brasil. No Dia do Amante, na quinta-feira passada (22), o número dobrou: 6.867, segundo maior pico do site, depois do Dia dos Pais, quando entraram 22 mil membros novos.








Site para encontrar amantes serve como 'facilitador', diz usuária

Maria*, 28, administradora, começou a usar sites de traição por curiosidade.
Ela namora há três anos, mas não gosta "dessa hipocrisia de as pessoas acharem que todo mundo é fiel". "Acho que hoje tudo é mais simples: quando você descobre que seu namorado fez alguma coisa, você faz também, por vingancinha."
O relacionamento que ela tem com o namorado não é aberto. "Nem perto disso. Se ele souber, nunca mais olha na minha cara", diz. Mas isso não a impede de sair com outros homens por meio dos sites e "por fora também".
"Os sites funcionam como facilitador. É mais complicado quando você encontra alguém no bar, aí corre e risco de expor a outra pessoa. Nos sites, não. Quem está lá tem o mesmo motivo que você."
Maria diz não ter medo de sair com os homens que conhece pelos sites. Isso acontece porque ela costuma passar bastante tempo conversando, trocando fotos, antes de decidir por um encontro.
"Na primeira vez, marquei um almoço em horário comercial, em um lugar conhecido. Não tive problemas."
"Não acredito na fidelidade, e hoje em dia todo mundo é igual. Se homens podem, mulheres podem também", afirma. "Já descobri traição do meu namorado. Ele nunca descobriu uma minha. Mulheres fazem muito melhor."
NAMORADA NÃO TOPA
Roberto*, 22, estudante de ciência da computação, namora há um ano e meio e usa sites de traição desde agosto.
"Minha namorada tem preconceito. Respeito, mas quero conhecer outras pessoas."
Segundo Roberto, sua namorada estranharia um encontro a três. "Sempre vi isso com olhos muito naturais, mas sei que a sociedade não enxerga dessa forma."
Morador de São Paulo, ele já conheceu mulheres de Porto Alegre, Maringá e Natal, mas só cogita marcar um encontro real com outras duas, de São Bernardo e Guaratinguetá, cidades mais próximas.
"Por ter um relacionamento, são muitas as desculpas que tenho que dar para viajar de avião e sumir por um fim de semana. Se for numa cidade próxima, posso falar que estou indo trabalhar."

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Revista vai eleger as 100 mulheres mais sexy do Facebook

Famosa por sua lista anual com as beldades mais sexy do mundo, a "Vip" vai fazer uma nova eleição: a partir deste ano, vai escolher também as mulheres mais sexy do Facebook.
A votação do concurso, no qual poderá participar quem se achar apta ao título, será por meio da própria rede social.
Os leitores da revista poderão indicar as mulheres por meio do próprio perfil no Facebook, e as que toparem podem até colocar fotos para tentar angariar mais votos.
O resultado vai sair no dia 20 de outubro e a vencedora ganhará passagem com acompanhante para curtir a festa das 100 mulheres mais sexy do mundo.
Após o resultado da internet, a publicação vai escolher, entre as dez primeiras colocadas, uma para aparecer nas páginas da revista em janeiro.

Groupon entra no segmento de varejo online com Groupon Goods

O Groupon lançou nesta quarta-feira sua divisão de varejo online para usuários norte-americanos, a Groupon Goods, dando um passo para além do serviço de compras coletivas e competindo com líderes do segmento, como a Amazon.
O site de compras coletivas enviou e-mails para seletos clientes nesta quarta-feira, anunciando o Groupon Goods, com descontos para produtos como TVs de LED e máquinas de café.
Segundo uma fonte próxima ao assunto, A oferta está tendo bons resultados. De acordo com ela, a novidade pode ter um impacto significativo na estratégia de crescimento da companhia.
Na quarta-feira passada, o Groupon enviou e-mails de teste com descontos em produtos como óculos de sol Ray Ban, colchões e talheres, mas não anunciou o serviço como parte do Groupon Goods, disse a fonte.
A fonte também afirmou que o Groupon trouxe um de seus executivos mais importantes para liderar o Groupon Goods, Rajen Ruparell, que era da equipe internacional, co-fundador do Citydeal e diretor-executivo de sua equipe britânica.

EUA são o maior alvo e o maior produtor de crime eletrônico

Os Estados Unidos são o país mais afetado pelo crime eletrônico e também a maior fonte de ataques, devido à sua infraestrutura tecnológica que serve de base para cibercriminosos do mundo todo.
Assim explicou à agência Efe um especialista no assunto, o chefe da Divisão de Crime Econômico do Conselho da Europa, Alexander Seger, que participa nesta quarta-feira (28) do Fórum de Governança da Internet da ONU realizado em Nairóbi.
"Quanto mais um país utiliza a rede, mais é afetado pelo crime eletrônico", afirma.
O especialista informou que em todos os países os usuários de internet estão suscetíveis a ataques devido à intensa relação do ser humano com a rede: "Quase tudo o que fazemos hoje em dia está relacionado aos sistemas de computação".
Uma das maiores dificuldades para abordar esse tipo de crime deve-se ao caráter internacional e à estrutura cada vez mais organizada, apontou Seger.
Nesse contexto, a "principal ferramenta" dos cibercriminosos são os "botnets", redes de computadores infectados por malware controlado por criminosos que servem tanto para roubar informações quanto para lançar novos ataques.
Seger, organizador da Convenção de Budapeste de Crime Eletrônico do Conselho da Europa, está no Fórum de Governança da internet da ONU para convencer novos países a aderirem a esse convênio que completa dez anos em 23 de novembro.
O objetivo dessa iniciativa, na qual já participam 55 países, é que os Estados classifiquem como crime esse tipo de ataque à rede, que reforcem suas ferramentas legais e policiais para lutar contra o crime eletrônico e cooperem com outros países para localizar os criminosos e acabar com as ameaças.
O especialista considera que essa convenção também será importante para a formação de unidades de pesquisa tecnológica na África e na América Latina.

Celulares ajudam a reduzir pobreza na América Latina

A rápida penetração da telefonia celular ajudou a reduzir a pobreza na América Latina ao melhorar as condições do mercado de trabalho em países onde o emprego informal prolifera, permitindo aos autônomos ficarem localizáveis, o que representa mais garantia na hora de conseguirem trabalhos.
Esta é uma das conclusões mais surpreendentes do estudo "Comunicação móvel e desenvolvimento econômico e social na América Latina", apresentado nesta quarta-feira (28) em Barcelona.
O relatório foi elaborado por pesquisadores de vários países, que analisaram o impacto de uma tecnologia com apenas duas décadas de vida e à qual 75% dos habitantes destes territórios já têm acesso, embora em alguns deles a penetração seja inclusive maior (98% no Chile e 78% no México, por exemplo).
A proliferação dos celulares nesta região do planeta (que é equivalente aos níveis dos Estados Unidos e acima do conjunto da Ásia) teve uma repercussão positiva no crescimento econômico, sobretudo nos países e regiões mais pobres, onde se transformou em um estímulo.
Neste sentido, o documento destaca o papel que os aparelhos têm na atividade diária dos trabalhadores autônomos que vivem nas grandes cidades e que são auxiliados por esta tecnologia.
No âmbito rural e agrícola, o celular permite que eliminem intermediários ao disporem de informações sobre os mercados e o clima, aspectos essenciais em sua atividade.
Além do lado econômico, a pesquisa divulga que o celular aumentou também a segurança e a percepção da mesma, elemento essencial quando se vive em entornos violentos, onde graças a estes dispositivos as pessoas podem estar conectadas com suas famílias.
Além disso, este tipo de telefonia aumentou a autonomia individual das pessoas, assim como a concepção do coletivo, algo que foi comprovado recentemente entre os jovens e estudantes chilenos que se uniram em uma mobilização social sem precedentes.
Este trabalho foi promovido pela Fundação Telefónica e o IN3 (Internet Interdisciplinary Institute) e publicado pela Editora Ariel.

Telecom Itália confirma interesse em Argentina e Brasil

O diretor-geral da Telecom Itália, Marco Patuano, confirmou nesta quarta-feira em Milão (norte) seu interesse em aumentar sua participação nos mercados de Argentina e Brasil.
Segundo Patuano, o grupo tem um interesse particular na Argentina, mas apenas sob condições economicamente razoáveis.
"Estamos avaliando e discutindo", disse Patuano à imprensa em um encontro oficial.
Após registrar um recuo no lucro líquido no primeiro trimestre de 2011, o grupo italiano de telecomunicações aumentou seu volume de negócios graças a suas atividades na América Latina, região considerada "chave" para o desenvolvimento da companhia.
"No Brasil estamos reforçando as condições de infraestrutura da empresa", disse. "Lançamos inclusive uma operação visando o aumento de capital", completou.

Intel e Samsung apoiarão novo Linux para celulares

Dois grupos de software Linux anunciaram nesta quarta-feira (28) que uniram forças para desenvolver um novo sistema operacional para celulares e outros aparelhos em colaboração com a Intel e Samsung.
No entanto, analistas consideram que a nova plataforma Tizen deve enfrentar dificuldade para atrair mais apoio dos programadores e fabricantes na concorrência com os cerca de 12 outros sistemas operacionais já existentes em um mercado dominado pela Apple e pelo Google Android, também baseado no Linux.
Mesmo grandes empresas de tecnologia como a Nokia e a Hewlett-Packard optaram por abandonar suas plataformas próprias para celulares, este ano.
"A melhor esperança para o projeto é que as grandes operadoras comecem a se preocupar com o crescente domínio do Android sobre os celulares inteligentes e decidam deliberadamente optar por plataformas rivais, a fim de restringir a grande influência que o Google vem desenvolvendo sobre o mercado móvel," disse o analista Neil Mawston, da Strategy Analytics.
A LiMO Foundation e a Linux Foundation anunciaram que a nova plataforma Tizen será um sistema operacional de fonte aberta e padronizado para múltiplos aparelhos, entre os quais smartphones, tablets, televisores inteligentes, netbooks e sistemas de informação e entretenimento para veículos.
O lançamento inicial deve acontecer no primeiro trimestre de 2012, o que permitirá que os primeiros aparelhos equipados com o Tizen cheguem ao mercado na metade do ano que vem, anunciaram os dois grupos.
A Intel, maior fabricante mundial de semicondutores, que desenvolveu o MeeGo, um sistema operacional próprio baseado no Linux, e a Samsung, segunda maior fabricante mundial de smartphones e uma das principais colaboradoras da LiMo, presidirão o comitê técnico que orientará o desenvolvimento do Tizen.

Amazon lança tablet Kindle Fire por US$ 199 nos EUA

A varejista on-line norte-americana Amazon anunciou nesta quarta-feira (28) seu novo tablet, chamado Kindle Fire.
O aparelho, com tela de sete polegadas sensível ao toque, será vendido por US$ 199 nos EUA, menos da metade do preço do iPad mais barato, que custa US$ 499.
Kindle Fire, Kindle Touch e Kindle, os novos modelos de e-reader da Amazon
Diferente dos modelos atuais de Kindle, o tablet não tem teclado físico e é usado por meio da touchscreen, que aceita apenas dois pontos de toque simultâneos (o iPad aceita até dez).
Outra diferença do Kindle Fire em relação às versões tradicionais do e-reader está na conectividade: o novo aparelho não acessa redes 3G. Para acessar a internet, é preciso usar conexão Wi-Fi. O aparelho também não tem câmera e microfone.
O sistema operacional do Kindle Fire é o Android, do Google, com uma interface própria desenvolvida pela Amazon. Quem comprar o aparelho terá direito a um mês de acesso gratuito à Amazon Prime, serviço de streaming de filmes cuja assinatura anual custa US$ 79.
PAPEL ELETRÔNICO
A companhia também anunciou outros modelos de e-readers da família Kindle. Eles usam tela de papel eletrônico, como as versões atuais do aparelho.
Kindle Touch, novo leitor de livros eletrônicos da Amazon
O Kindle Touch é um modelo com tela sensível ao toque (via infravermelho). Custa US$ 99 e US$ 149 - o segundo preço refere-se à versão com conexão a redes 3G (que funciona em mais de 100 países, assim como já ocorre com as versões atuais do Kindle).
O modelo mais simples da linha, chamado apenas de Kindle, perdeu o teclado - e não tem tela sensível ao toque. Tem tela de seis polegadas e, segundo a Amazon, vira páginas 10% mais rápido e pesa 30% menos do que a versão atual. Custa US$ 79.
Na página da Amazon, os modelos atuais, com teclado físico, ganharam novos nomes: Kindle Keyboard (US$ 99) e Kindle Keyboard 3G (US$ 139). Além deles, o novo Kindle já está disponível para pronta entrega. Os outros aparelhos estão em pré-venda - as duas versões do Kindle Touch começam a ser enviadas em 21 de novembro, um pouco depois do Kindle Fire, que tem data de envio marcada para o dia 15 do mesmo mês.
A Amazon envia os modelos atuais de Kindle ao Brasil, mas, com o pagamento de impostos e frete, eles custam em torno do dobro do valor cobrado nos EUA. Ainda não se sabe quando os novos produtos estarão disponíveis no Brasil.