Embora grupos de publicidade tradicionais tenham comparecido em massa a um recente evento do setor em Cannes, a maior estrela deste ano foi uma novata: a rede social Facebook.
Inexistente poucos anos atrás, a companhia se tornou a maior vendedora individual de publicidade gráfica on-line nos Estados Unidos, com mais de US$ 2 bilhões em receita este ano, segundo a empresa de pesquisas eMarketer.
As vendas de anúncios explodiram nos últimos anos em grande parte por terem finalmente se dirigido a consumidores de uma forma que a mídia impressa e a televisão não conseguem. O Google e a Amazon, inicialmente, foram as pioneiras na tendência, ao analisar navegação e buscas na internet para entender as preferências dos consumidores.
Agora o Facebook trouxe um novo nível de sofisticação ao jogo: coletar dados de sua rede social sobre as preferências dos usuários e de seus amigos para direcionar melhor os anúncios.
O método de "anúncio social" pode ser visto em uma recente campanha da fabricante de raquetes de tênis Head. Usuários que conectam suas contas à página de Andy Murray recebem atualizações do jogador, assim como anúncios de seu patrocionador e vídeos do YouTube.
Alguns órgãos reguladores veem tal monitoramento como uma violação da privacidade, mesmo se feito anonimamente. A União Europeia, recentemente, exigiu que os internautas sejam notificados caso os sites visitados coletem informações sobre eles, provocando queixas do setor.
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