sexta-feira, 29 de julho de 2011

Laptops ultrafinos, como o MacBook Air, ficam mais acessíveis

Em janeiro de 2008, a Apple anunciava o MacBook Air, o primeiro notebook ultrafino da empresa.
Era uma máquina leve, mas com poucas conexões e sem drive óptico. Na época, a máquina foi recebida com estranheza --além da ausência de portas e do ainda popular leitor de CDs, o Air chegou ao Brasil por R$ 6.499.
Três anos depois, a categoria de ultrafinos é considerada o futuro dos notebooks.
Perfil do último modelo do MacBook Air de 13 polegadas, lançado neste mês
Na semana passada, a Apple atualizou a linha MacBook Air. Agora, os notebooks têm processador da família Sandy Bridge, da Intel, a mais atual da empresa.
Como consequência da popularização dos ultrafinos, o MacBook branco, notebook de 13 polegadas mais básico da empresa, foi eliminado. Agora, o Air de 11 polegadas é o modelo de entrada da Apple, custando R$ 2.999, 54% menos do que o Air anunciado há três anos.
Os processadores de baixa voltagem e maior economia de bateria colaboram para a popularização dos ultrafinos.
Durante a Computex, em maio, a Intel anunciou a proposta de criação de uma nova categoria de notebooks: os ultrabooks. As máquinas seriam uma evolução dos ultrafinos --mais rápidos, com maior duração de bateria e com preço mais acessível, abaixo de US$ 1.000. A empresa espera que, até o fim de 2012, 40% dos notebooks comercializados sejam ultrabooks.
CONTRA OS TABLETS
Os ultrabooks surgem como uma resposta ao crescimento do mercado de tablets, mais portáteis e com maior duração de bateria.
As máquinas também terão como padrão a porta Thunderbolt, já presente no MacBook Air, que promete transferência de dados até 20 vezes mais veloz do que a do USB 2.0, além de servir como conector de periféricos.
O primeiro ultrabook do mercado pode ser o UX21, da Asus, exibido na Computex. O modelo tem 11 polegadas, pesa pouco mais de 1 kg e pode ter processador Core i7. Ele deve chegar ao Brasil ainda no segundo semestre. A Samsung também espera ter um modelo no mercado nacional até o fim do ano.
Em 2012, com a chegada dos processadores Ivy Bridge, a Intel espera expandir o alcance dos notebooks ultrafinos --os chips poderão oferecer performance 37% maior do que a dos modelos atuais, mas com menor consumo de energia.

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