A Siemens, maior grupo de engenharia da Europa, registrou queda de 47% no lucro líquido do terceiro trimestre fiscal, impactada em grande parte por tombo de 98% nos resultados de sua divisão de saúde.
O lucro, 763 milhões de euros (US$ 1,09 bilhão), ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pela Reuters, que previam um resultado de 1 bilhão de euros.
"Em termos de condições macroeconômicas, estamos vendo um nivelamento do momento de crescimento nos Estados Unidos e na Europa", disse o presidente da companhia, Peter Loescher, em entrevista à Reuters Insider TV, que alertou sobre o aumento dos riscos globais.
A Siemens manteve a perspectiva de lucro líquido para o ano fiscal terminado em setembro, de no mínimo 7,5 bilhões de euros.
A empresa também planeja reavaliar a estrutura do conglomerado por meio da venda de ativos que não fazem parte do negócio principal da companhia, como a unidade de tecnologia da informação SIS e a unidade de iluminação Osram.
Ao mesmo tempo, a empresa pretende acrescentar um quarto segmento de negócios do grupo, de infraestrutura, além dos setores de energia, saúde e indústria. Entretanto, um ambiente de mercado fraco dificultou esses esforços de venda da Nokia Siemens Network. A venda da Osram também poderá ser atrasada, dependendo das condições de mercado no outono do hemisfério norte.
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