O Facebook facilitou o procedimento para que usuários desativem o recurso de reconhecimento facial em fotografias publicadas no site, um esforço para responder a críticas de que a empresa teria violado a privacidade de internautas.
O desenvolvimento da tecnologia de sugestões de marcação --cujo objetivo é acelerar o processo de marcar amigos em fotografias-- renovou questionamentos sobre a forma como a maior rede social do mundo, de 750 milhões de usuários, lida com a privacidade de usuários.
A tecnologia escaneia fotos recém publicadas, compara os rostos retratados com os de fotografias mais antigas e tenta combinar as fisionomias, a fim de sugerir nomes de amigos.
Quando uma combinação é encontrada, o Facebook alerta a pessoa que está publicando as fotos e a convida a "marcar", ou identificar, a pessoa na foto em questão.
O procurador geral de Connecticut, George Jepsen, disse em uma carta endereçada ao Facebook em junho que o recurso comprometia os direitos de consumidores à privacidade ao analisar seus rostos e catalogá-las posteriormente.
Desde então, o Facebook se reuniu com Jepsen e começou a exibir mensagens informando aos usuários sobre a existência da tecnologia, além de passar a permitir que elas optem por não fazer parte da ferramenta.
"O Facebook fez mudanças significativas que proporcionarão um serviço melhor e darão maior proteção à privacidade de usuários, não apenas os de Connecticut, mas os do país todo", disse Jepsen em comunicado nesta terça-feira (26).
O Facebook, que verificou o funcionamento dos alertas, disse que a ferramenta está disponível na maioria dos países. Sugestões automáticas de marcação são feitas somente quando novas fotos são publicadas. Apenas amigos aparecem como sugestões e usuários podem desativar o recurso em suas configurações de privacidade, disse a empresa.
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