Busque a sentença "pelo Twitter", entre aspas, no Google Notícias e você provavelmente vai encontrar centenas de resultados remetendo a reportagens com declarações colhidas no Twitter.
Usar a internet como fonte direta de informações é uma prática comum no jornalismo. Burt Herman e Xavier Damman, dois empresários de San Francisco, criaram uma ferramenta, o Storify, cuja proposta é tornar isso menos trabalhoso.
Para usá-lo, o usuário precisa entrar em storify.com e instalar um aplicativo em sua conta no Twitter. Depois disso, terá acesso a um editor de reportagens. O diferencial dele em relação aos editores de serviços de blogs em geral é a facilidade de incorporar conteúdos de sites.
Para inserir no texto um tuíte de alguém, por exemplo, basta arrastar e soltar a mensagem no ponto desejado. O editor do Storify dá acesso à própria timeline do usuário, a seus tuítes favoritos, à busca do Twitter e ao perfil de qualquer pessoa.
Além de ser integrado com o Twitter, o serviço possibilita incorporar material do Facebook, do Flickr, do YouTube, da busca do Google, do próprio Storify e de qualquer site que ofereça conteúdo em formato RSS. O autor da reportagem pode intercalar os itens agregados com textos escritos no próprio editor.
Na reportagem pronta, os elementos incorporados têm links para as páginas de onde foram colhidos.
MIGRANDO O CONTEÚDO
Quando a reportagem é publicada, ela pode ser incorporada em blogs e outros sites. O botão "Embed story" gera um código em HTML para esse propósito.
Um problema é que o editor do Storify tem poucas opções de formatação. Não é possível nem definir o tipo e o tamanho da letra (Arial 11,5 é o padrão). Então, a não ser que se mexa no código-fonte, dificilmente uma reportagem do Storify vai parecer uma peça orgânica da página em que for incorporada.
Nos EUA, sites de veículos grandes, como os jornais "The Washington Post" e "Los Angeles Times", já usam o Storify. Do segundo, veja um exemplo em lat.ms/latstorify.
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