O co-fundador da Apple Steve Wozniak tem uma ideia que pode ajudar a
melhorar o sistema de educação pública dos Estados Unidos: computadores,
é claro.
A tecnologia está chegando a um ponto em que os aparelhos feitos hoje em
dia têm todos os sensores presentes em seres humanos --movimentos,
visão e audição, embora ainda estejam longe de substituir pessoas e
professores, disse.
"Estamos próximos a um ponto em que se poderá fazer aparelhos que se
tornam amigos e não apenas um livro de textos digitalizado", afirmou a
engenheiros em um evento no Vale do Silício na terça-feira (3).
Frente a cortes no orçamento, estados norte-americanos e escolas podem
ter que fazer cortes que afetam o tamanho das classes, currículos e
salários de professores. Já que escolas públicas são, em grande parte,
financiadas pelos Estados, elas tipicamente sofrem com os cortes.
Wozniak, que fundou a Apple Computer em 1976 com Steve Jobs e Ronald
Wayne, afirmou que os sistemas educacionais não se adaptaram às
necessidades das crianças, com escolas aderindo a filosofias de ensino
de cima para baixo.
"Se você tivesse 30 professores em uma classe com 30 alunos, todos
teriam atenção individual e seguiriam seu próprio ritmo", disse Wozniak.
"Então acho que, algum dia, um computador pode ser um professor."
Wozniak mencionou ter ensinado no ensino fundamental por oito anos.
"A escola em si é uma força muito restritiva sobre a criatividade",
disse. "Quanto você vem às aulas, faz as exatas mesmas páginas no livro,
gasta as mesmas horas que todos os outros. Não vai no seu próprio
ritmo."
Popularmente conhecido como Woz, ele obteve a maior parte de seus
conhecimentos de engenharia com seu pai e consertando computadores tarde
da noite em seu quarto.
"Nunca usei um livro escolar para isso", disse.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
O site de buscas Google anunciou em sua conta no microblog Twitter que, na noite de domingo, quando a imprensa divulgou a morte de Osama bin Laden, as buscas pelo nome do líder da rede terrorista Al Qaeda aumentaram impressionantes 1.000.000%. Segundo a tabela divulgada pelo próprio Google, a busca pelo termo "Bin Laden" teve o pico histórico entre 19h e 21h de domingo (1º) na costa leste dos Estados Unidos (23h de domingo e 1h de segunda-feira em Brasília). Neste horário, os canais de TV americanos começavam a anunciar a morte de Bin Laden em uma operação militar americana, no Paquistão. Pouco depois, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um pronunciamento na Casa Branca sobre a morte do homem mais procurado do mundo. Assista e leia o discurso de Obama O aumento no volume de buscas se estendeu, embora menor, por toda a segunda-feira.
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