Nas últimas semanas, as teles passaram a usar a Copa como pretexto para
pressionar a Anatel a liberar novas faixas de frequência.
Essas faixas são "avenidas" no ar por onde as operadoras fazem trafegar seus sinais.
A agência resiste à pressão porque pretende fazer com que as operadoras
invistam mais na capacidade de transmissão de dados dentro das faixas de
frequência que elas já possuem.
Admitindo que as faixas de frequência são avenidas, seria como se a
agência determinasse que os investimentos das teles fossem destinados a
fazer os "carros" trafegarem mais rápido em vez de deixá-los
congestionados.
As teles querem mais "ruas" e "avenidas" porque custam menos do que
investir no aumento de capacidade de sua infraestrutura instalada de
transmissão de dados a partir da troca de equipamentos, fibras e
sistemas informatizados, principalmente nas 12 cidades-sede da Copa.
Uma pesquisa da Huawei nessas cidades mostra que elas não estão
preparadas para a Copa e, segundo os analistas do setor, a decisão sobre
esse tipo de investimento não pode demorar porque custa caro e as obras
levam tempo para serem concluídas.
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