Por isso, não é de se espantar ter sido também o game que atraiu as maiores filas no Brasil Game Show, que aconteceu no último final de semana, no Rio de Janeiro.
Boa parte dos mais de 20 mil visitantes quis pôr as mãos no game e conseguir um autógrafo do produtor Hector Sanchez, que marcou presença no evento.
Veja os principais trechos da entrevista de Sanchez à Folha.
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Folha - Como surgiu a ideia de criar um novo Mortal Kombat com essa atmosfera nostálgica?
Hector Sanchez - Quando Ed Boon [criador da franquia] falou sobre resgatar o estilo e a sensação dos primeiros games, eu fiquei realmente empolgado. Começamos a explorar a mecânica de luta 2D durante o desenvolvimento de Mortal Kombat vs. DC Universe e gostamos muito do resultado. Poder realizar isso tudo desta vez é um sonho que se torna realidade.
Que novos elementos vocês pretendem colocar no jogo?
Estamos buscando acrescentar elementos que agradem aos fãs de games de luta, mas sem deixar de lado a experiência divertida para o jogador eventual. Acrescentamos características inéditas, como mostrar os danos internos em forma de raio-X, que tiram bom proveito da tecnologia gráfica, e o Tag Team, com dois lutadores de cada lado. Também temos uma história muito profunda, vários modos para um jogador, que aumentam a longevidade do game, e modos on-line.
E quanto a referências a elementos presentes nos games anteriores da franquia Mortal Kombat?
Essas são algumas das coisas que vamos deixar para os fãs especularem e descobrirem por conta própria. Uma das coisas mais legais, na minha opinião, sobre a série Mortal Kombat é que, não importa quantas vezes você tenha jogado, sempre há a sensação de que você não viu tudo. Queremos manter esse espírito neste jogo.
Há planos de oferecer conteúdo extra para download?
Há planos para conteúdo adicional com personagens, arenas e "fatalities". Nada está descartado, mas realmente queremos oferecer, logo de cara, uma experiência bacana para quem comprar o game em disco.
Recentemente, séries de lutas clássicas, como Street Fighter e The King of Fighters, renasceram com visual em alta definição e novas mecânicas de jogo. O que você acha disso?
Eu amo isso. Acho que o avanço das funções on-line deu aos games de luta uma arena propícia para esse retorno. Todo mundo quer ser o melhor, e os jogos de luta permitem competir por esse título o tempo todo, dando a satisfação de derrotar um oponente e poder falar "eu sou o melhor jogador". É um paraíso para mim.
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