A Corte de Apelação de Svea, em Estocolmo, rejeitou nesta quarta-feira o
 recurso da defesa de Julian Assange, fundador do site Wikileaks, que 
divulgou recentemente documentos confidenciais sobre as guerras do 
Iraque e Afeganistão.
Na última quinta-feira (18), uma promotora sueca emitiu uma ordem de 
captura contra Assange por estupro."Solicito à Corte Distrital de 
Estocolmo que prenda o senhor Assange (...), suspeito de estupro, 
assédio sexual e coerção ilegal", indicou Marianne Ny, diretora da 
procuradoria, em um comunicado em inglês.
Ny reabriu o processo de estupro contra Assange, de 39 anos, no dia 1º 
de setembro, mas a princípio não havia solicitado sua detenção.
O tribunal apresentou novos fatos à sentença de seis dias. A suspeita 
por violação se mantém, mas rebaixado a categoria de "delito menor", 
enquanto em uma das três denúncias por assédio sexual se considera que o
 grau de suspeita "não é suficientemente forte".
Julian Assange apresentou em agosto um pedido de permissão de residência
 na Suécia, onde o WikiLeaks utiliza servidores e tira proveito de uma 
lei favorável sobre a imprensa e a proteção das fontes.
Dias depois deste pedido, foi acusado de violação e agressão sexual 
contra duas mulheres na Suécia. Julian Assange não foi preso e tem o 
direito de circular na Suécia, mas a investigação judicial prossegue.
O advogado de Assange na Suécia, Björn Hurtig, declarou que recorrerá a decisão ao Tribunal Superior.
 

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