A defesa de Julian Assange, o fundador do site WikiLeaks, apelou 
nesta terça-feira em segunda instância perante a Suprema Corte da Suécia
 contra uma ordem de prisão por supostos crimes sexuais, informou a 
imprensa sueca.
Trata-se do último recurso legal possível dos advogados de Assange, 39, 
que anunciaram na semana passada que recorreriam da decisão na Suprema 
Corte.
Na última quarta-feira, a Corte de Apelação de Svea, em Estocolmo, 
rejeitou a primeira apelação contra a ordem de prisão, mas diminuiu a 
sentença dada pelo tribunal sueco de primeira instância.
Assim, manteve a suspeita por crime de estupro, mas a rebaixou a uma 
categoria menor, enquanto em uma das três denúncias por assédio sexual 
considerou que o grau de suspeita não era "suficientemente forte".
Além disso, Assange, responsável pelo site que divulgou os documentos 
confidenciais das embaixadas americanas no mundo todo e das guerras do 
Iraque e do Afeganistão, seguirá sendo suspeito de um suposto delito de 
coerção ilegal.
Todos os casos pelos quais está sendo processando estão relacionados com
 sua breve estadia na Suécia no mês de agosto para fazer conferências 
sobre sua atividade à frente do WikiLeaks.
Os problemas de Assange com a justiça sueca começaram no dia 20 de 
agosto, quando um fiscal de guarda emitiu a primeira ordem de prisão por
 um crime delito de estupro, uma decisão revogada 24 horas depois pela 
promotora-chefe, que reduziu o caso a um delito menor de assédio.
No entanto, quando a diretora da promotoria pública sueca, Marianne Ny, 
assumiu a direção, decidiu reabrir a investigação por estupro, que 
culminou na semana passada com uma nova ordem de prisão contra Assange.
 
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