O aeroporto internacional de Narita, em Tóquio, começou a testar nesta
segunda-feira os controvertidos scanners corporais que permitem ver o
que o passageiro leva debaixo da roupa, embora por enquanto só serão
utilizados com quem der seu consentimento, informou a agência local
Kyodo.
A experiência piloto foi organizada pelo Ministério de Terra,
Infraestrutura, Transporte e Turismo do Japão para verificar a eficácia
dos scanners, que serão utilizados também com inspetores que levarão
explosivos simulados escondidos sob a roupa.
Nesta etapa de teste os serviços de segurança do aeroporto solicitarão
aos passageiros que se submetam voluntariamente a este tipo de scanner
que respondam a perguntas sobre a experiência.
Segundo um dos encarregados, o procedimento só dura alguns segundos.
Esta é o primeiro teste experimental no Japão para introduzir os
scanners corporais, com o objetivo de reforçar a segurança contra
atividades terroristas.
O dispositivo reage ao suor do corpo desenhando o contorno da pessoa, o
que foi criticado como uma violação da intimidade e elevou dúvidas sobre
possíveis vazamentos dessas imagens.
No total, as autoridades japonesas instalarão no aeroporto de
Tóquio-Narita cinco tipos de dispositivos para testá-los até 10 de
setembro.
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