Os Estados Unidos, buscando modernizar tecnologia e reduzir custos,
está embarcando na onda do chamado "cloud computing" ou "computação nas
nuvens", mas questões de privacidade e segurança precisam ser superadas
durante a transição, disseram autoridades norte-americanas na
quinta-feira.
Em uma indústria nova e em rápido crescimento, empresas como Google,
Microsoft e Salesforce.com estão tentando se mover rapidamente em
direção à oferta de serviços de "computação nas nuvens", a prática de
armazenar informações e operar programas de computador em centrais de
dados remotas que podem ser acessadas pela internet.
O foco é atrair como clientes grandes corporações e o governo dos
EUA, que gasta cerca de US$ 80 bilhões todos os anos com tecnologia.
"A 'computação nas nuvens' salva o dinheiro dos contribuintes",
afirmou Mike Bradshow, que lidera o programa de "cloud computing" do
Google, em audiência no Congresso dos EUA.
As empresas de tecnologia defendem que a "computação nas nuvens"
permite colaboração mais fácil entre funcionários, reduz o tempo para
instalação de softwares em milhares de computadores pessoais e dá
flexibilidade a norte-americanos trabalhando remotamente, o que ajuda a
diminuir o consumo de energia pela necessidade de menos viagens.
O maior temor em relação à adoção do "cloud computing" pelo governo
dos EUA refere-se à segurança de dados e redes de informação de
possíveis ataques cibernéticos ou o roubo de dados por organizações
criminosas.
A audiência era para avaliar os benefícios e riscos da "computação nas nuvens".
Legisladores e autoridades do governo disseram que embora existam
estimativas muito amplas sobre as possíveis economias de custos, as
questões acerca de segurança, privacidade e gerenciamento de dados
permanecem sem resposta.
"À medida que nos movemos em direção à 'computação nas nuvens',
precisamos ser vigilantes em nossos esforços para garantir a segurança
de informações do governo, proteger a privacidade de nossos cidadãos e
resguardar os interesses da segurança nacional", disse o chefe de
informação dos EUA, Vivek Kundra, a legisladores.
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