segunda-feira, 31 de maio de 2010

"Facebookcídio" marcará protesto de usuários hoje

Apesar dos recentes esforços do criador do Facebook, Mark Zuckerberg, para apaziguar a ira despertada por questões de privacidade de dados, usuários revoltados prometem fazer desta segunda o dia de um "suicídio coletivo" de seus perfis no site.
Até a tarde de ontem, o movimento "QuitFacebookDay" (dia de sair do Facebook) congregava mais de 25 mil pessoas que prometiam abandonar a rede virtual de relacionamentos hoje.
É pouco se comparado aos quase 500 milhões de usuários do Facebook, mas mostra que os problemas estão longe de acabar para Mark Zuckerberg, 26.
As duas últimas semanas foram possivelmente as de pior publicidade para a rede desde sua criação em 2004.
Zuckerberg veio a Washington na semana passada apresentar ao Congresso americano e ao mundo as novas regras para privacidade de dados dos usuários do Facebook.
Foi uma tentativa de dar mais opções de controle de divulgação de dados pelos usuários, após alterações que complicaram enormemente o processo.
O Facebook vem tornando há anos cada vez mais públicos os dados que registra dos seus usuários.
Em dezembro último, chegou ao ponto de tornar informações básicas públicas a priori -quem não concordasse com isso teria que bloquear a divulgação por meio de um complicado sistema de opções.
""Acreditamos que o Facebook não tem muito respeito por seus dados", diz a página do movimento "QuitFacebookDay".
O movimento diz que a decisão de sair não é fácil, mas que há opções: "se toda a população do Brasil pode usar o Orkut, cremos que há esperança para você achar um novo lar na rede".

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