A polícia chinesa ainda está investigando se a vítima, Li Hai, 19, cometeu suicídio após trabalhar na fábrica por apenas 42 dias, segundo a agência de notícias "Xinhua".
A morte é a 9ª na fábrica de Shenzhen, no sul do país. Dois outros trabalhadores tentaram se matar pulando dos edifícios da fábrica --mas eles sobreviveram. Outro suicídio ocorreu em uma pequena sede da fábrica, na província de Hebei, em janeiro.
Ativistas de direitos humanos disseram que a série de suicídios refletem as péssimas condições da Foxconn. Hoje, diversos ativistas protestaram diante do escritório da Foxconn em Hong Kong, com cartazes dizendo "Foxconn perdeu a consciência" e "Suicídio não é um acidente".
Mas a Foxconn afirma que trabalhadores são bem tratados, e que estão sob proteção de programas de responsabilidade social que garantem bem-estar.
"Não somos um lugar que explora os empregados com horas excessivas de trabalho por baixos salários e em más condições ambientais. Estamos confiantes sobre a estabilização da situação logo", disse presidente da Foxconn, Terry Gou.
A morte de hoje vem apenas três dias após um homem de 21 anos que trabalhava no departamento de logística pular do quarto andar da fábrica na noite de sexta-feira. Suas motivações ainda são desconhecidas.
Outra morte emblemática que ronda a Foxconn aconteceu em julho passado, quando Sun Danyong, 25, se matou após ser interrogado devido à perda de um protótipo de iPhone.
Na semana passada, de acordo com o jornal "San Francisco Chronicle", a fábrica reforçou o corpo do conselho, com a contratação de profissionais de psicologia e saúde mental para trabalhar com os funcionários.
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